sexta-feira, 14 de agosto de 2009

OS PROBLEMAS AMBIENTAIS GLOBAIS

Como sabemos, aquilo que chamamos de ambiente natural ou ecossistema apresenta um estado de equilíbrio extremamente dinâmico. Isso significa dizer que, caso ocorram interferências muito grandes em um dos elementos formadores das paisagens, esse equilíbrio pode ser rompido e seu restabelecimento leva muito tempo para acontecer.
Nessa perspectiva, o ritmo do restabelecimento do equilíbrio ambiental tem-se mostrado incompatível com o ritmo com que as sociedades de consumo têm explorado os recursos do planeta. Mais do que isso, a poluição ambiental e os impactos que o meio em que vivemos tem sofrido não poderão ser eliminados no curto prazo. Na atualidade, as questões ambientais adquiriram uma nova dimensão, a dimensão planetária. Isso deixa claro que o movimento do ar ou das águas não respeitam fronteiras. A fumaça expelida pelos automóveis e os dejetos lançados ao sabor dos ventos e das correntezas. Não são possivéis de ser contidos. É nesse contexto, portanto, que certos problemas ambientais adquiriram dimensões globais, afetando a biosfera e pondo em risco nosso habitat.

1- A Destruição da Camada de Ozônio:

A estratosfera contém pequeninas moléculas de ozônio. Essas moléculas encontram-se espalhadas ao longo de cerca de 15 Km, na estratosfera, e desempenham um papel vital para os seres vivos, pois filtram ou retém os raios ultravioletas provenientes do sol.
Os raios ultravioletas são nocivos para os seres vivos porque literalmente ocasionariam a destruição dos vegetais clorofilados, responsáveis pela fotossíntese. Com isso, ocorreria uma significativa ruptura na cadeia alimentar de consequências desastrosas. Quanto aos seres humanos, duas importantíssimas moléculas biológicas dos tecidos vivos seriam afetadas: os ácidos nucléicos e as proteínas, o que causaria câncer de pele entre outras enfermidades graves. Fabricado desde os anos de 1960, o clorofluorcarboneto, conhecido pela sigla CFC é usado em equipamentos de refrigeração como ar-condicionado e geladeiras esse gás encontra-se disseminado pelo mundo inteiro, mas nos últimos anos têm se intensificado a exclusão do mesmo na fabricação de equipamentos de refrigeração, buscando diminuir a destruição da camada de ozônio.
As primeiras medições do ozônio estratosférico tiveram início em 1957. Contudo, desde o final dos anos de 1970 que pesquisadores têm verificado que na primavera austral (no hemisfério sul), um imenso "buraco" surge na camada de ozônio. Por outro lado, a comunidade internacional tem se mobilizado para suplantar esse preocupante problema. Assim, desde 1985, sucessivas conferências têm ocorrido e a partir de então foram desenvolvidas novas tecnologias, para diminuir o uso de CFC em todo o planeta.

(Fonte:FILIZOLA, Roberto - Geografia: volume único - 2ª Edição - Editora IBEP, São Paulo, SP, 2005.)


ESQUEMA DA AÇÃO DO EFEITO ESTUFA NO NOSSO PLANETA


GRAFICO COM OS PRINCIPAIS AGRESSORES A CAMADA DE OZÔNIO DA TERRA
(Fonte: www.googleimagens.com.br)

1.1- Medidas Para Diminuir os Efeitos Climáticos no Mundo:

Desde a ECO-92, a maioria dos países vem desenvolvendo esforços para, em conjunto, enfrentar a problemática da mudança climática, causada principalmente pelo efeito estufa. Assim, o consenso entre os países resultou em duas estratégias: sequestrar o carbono do ambiente e reduzir as emissões de carbono para a atmosfera. O sequestro do carbono consiste em retirar o carbono já emitido pelos agentes poluidores da atmosfera. Para tanto, o reflorestamento e a manutenção de áreas florestadas são os principais meios para que isso ocorra. A redução das emissões de carbono, por sua vez, envolvem sobretudo o desenvolvimento de tecnologias limpas, nas quais deiza-se de utilizar combustíveis fósseis, casos como o do petróleo e do carvão mineral. Ao contrário do sequestro do carbono, essa estratégia é mais onerosa e de implantação mais difícil. Diante desse fato, é inegável que a mobilização e grandes agentes poluidores, como as companhias de energia elétrica nos E.U.A, na Europa e no Japão ou as grandes montadoras de automóveis, no sentido de utilizar novas tecnologias, ainda levará um certo tempo.



PAÍSES DESENVOLVIDOS DO NORTE E SUAS EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO
(Fonte:FILIZOLA, Roberto - Geografia: volume único - 2ª Edição - Editora IBEP, São Paulo, SP, 2005.)

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