quarta-feira, 26 de agosto de 2009

GRAND CANYON - UMA REGIÃO CAVADA POR UM RIO

O Grand Canyon tem 445 quilômetros de comprimento, mais de 1,5 quilômetros de profundidade e 30 quilômetros de largura. Ele foi todo entalhado pela erosão, pelo rio Colorado e pelas forças quase imperceptíveis, mas poderosas, dos flocos de neve, das gotas de chuva e do ar. O canyon é cheio de precipícios, anfiteatros, montes íngremes e isolados, despenhadeiros, pináculos, templos e formas sem nome, em vermelho, ouro, rosa, verde, laranja, violeta e muitas outras cores.


LOCALIZAÇÃO DO GRAND CANYON - ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

1- As Forças Que Geraram o Canyon:

Há muitos milhões de anos, o planalto colorado, na área do Grand Canyon, contava com 3.000 metros de rocha a mais do que atualmente e era relativamente nivelado. O material que desapareceu compunha-se de camadas de quatorze formações rochosas. Na região do Grand Canyon, tais camadas foram desgastadas durante milhões de anos, até que ficou à vista, no topo, a atual camada de calcário.
Há aproximadamente 65 milhões de anos, a pressão interna ergueu uma espécie de bolha na superfície achatada do planalto, na área do Grand Canyon. Os geólogos referem-se a esse tipo de fenômeno como soerguimento: ele foi seguido por uma elevação geral de todo o planalto colorado, processo que ainda esta em curso. À medida que o planalto se elevou gradualmente, os rios pouco profundos que avançavam por ele sinuosamente começaram a correr mais rápido e a delimitar com mais nitidez seus cursos. Um desses rios, localizado a leste do soerguimento, era o ancestral do colorado. Um outro sistema fluvial, o Hualapai, que corria a oeste do soerguimento, prolongou-se em direção leste, atravessando o soerguimento. Por fim, esse sistema encontrou o antigo colorado e capturou suas águas. O novo rio começou então a cavar a trincheira de 445 quilômetros de comprimento, que se transformou no Grand Canyon. Os geólogos calculam que esse trabalho de escavação começou há mais de 10 milhões de anos.
Desde então o processo de formação do Canyon tem sido cumulativo. À ação corrosiva do próprio rio, juntaram-se outros fatores. O calor e o frio, a chuva e a neve, juntamente com a resistência variável das rochas, aumentam as oportunidades de erosão. As paredes do Canyon esfarelam-se e o rio adquire um instrumento cortante, toneladas de fragmentos de rocha; a chuva que escorre pelo planalto cria correntes tributárias que entalham os Canyons laterais. Aprofundando-se lentamente em direção ao planalto, os Canyons laterais expõem novas rochas, e assim a erosão prossegue.


O RIO COLORADO E O GRAND CANYON - ESPETACULO DA NATUREZA

2- O Tempo Geológico em Camadas Ascendentes:

No seu ponto mais profundo, ao longo do trecho conhecido como garganta Granite, o Canyon faz um entalhe de 1,5 quilômetros de profundidade na crosta terrestre, revelando 2 bilhões de anos de seu passado. Esse lugar tem sido considerado como o maior e mais antigo livro de história do mundo, e no enatnto, suas páginas estriadas contam apenas parte da história. Os geologos dividem a história da Terra em quatro grandes eras geológicas, porém as paredes do Canyon exibem apenas as duas primeiras, a Pré-Cambriana e a Paleozóica; as rochas das duas eras mais recentes, a Mesozóica e a Cenozóica, foram desgastadas pela erosão. Entretanto, as rochas que restaram relatam acontecimentos geológicos espetaculares. A mais antiga, o xisto do fundo da garganta, é relíquia de uma época em que o centro da Terra em ebulição pertubava sua superfície, são rochas dobradas pela pressão interna, saturadas pelo calor e a seguir infiltradas por correntes liquefeitas de material mineral. Acima delas, as sete camadas empenadas de rochas chamadas Séries do Grand Canyon foram inclinadas por um soerguimento ao longo de linhas de falha na crosta da Terra. As camadas de arenito, calcário e folhelho situadas na parte superior do Canyon refletem as marcas de um longo cortejo de mares, desertos e planícies de inundação, cada uma com seu próprio sedimento.


GARGANTA GRANITE - GRAND CANYON E SUAS CAMADAS DE ROCHAS


TABELA DOS TEMPOS GEOLÓGICOS DO GRAND CANYON

(Fonte: As Regiões Selvagens do Mundo, Editora Cidade Cultural Ltda, Rio de Janeiro, RJ.)

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

OS CZARES E A FORMAÇÃO DA RÚSSIA

Ás duas da manhã do dia 17 de julho de 1918 perdia o trono o último Imperador de todas as Rússias: Nicolau II, que era aprisionado pelos revolucionários bolcheviques em uma casa de Ecaterimburgo, oeste do país. Nicolau foi conduzido com a mulher, o filho, as quatro filhas, o médico e os empregados para um quartinho dos fundos, onde 12 homens os esperavam com armas na mão. Depois do fuzilamento, o pelotão se assustou ao ver que as filhas continuavam vivas, pois as balas ricochetearam nas jóias costuradas em seus vestidos. O jeito foi terminar o "serviço" com golpes de baioneta. Era o fim de 300 anos da dinastia Romanov e de quatro séculos do domínio dos czares.
O título de czar, foi derivado dos "césares" de Roma, mas na Rússia ele adquiriu um caráter especial. Usando uma mescla de terror e nacionalismo religioso, eles transformaram um reino minúsculo numa potência mundial e expandiram seu território até ter o dobro do tamanho do Brasil.

1- Moscóvia:

A semente do czarismo foi plantada no século IX, quando o chefe viking Riurík fundou uma dinstia em Novgorod, no Noroeste da atual Rússia. Seus descendentes ampliaram o reino até Kiev (Ucrânia), converteram-se à fé ortodoxa (ramo do cristianismo que rompeu com o catolicismo romano no século XI e se espalhou nos domínios do Império Bizantino). Os descendentes Riurík usaram o termo "Rus" para descrever seu povo e sua terra. No fim do século XII, o reino se fragmentou em principados rivais e as disputas favoreceram a invasão dos Rus pelos Tártaros (povo turco muçulmano que pertencia ao Império Mongol). Os invasores pouparam o principado de Novgorod, que não foi destruído, com a condição de que seu príncipe Alexandre Nevsky, lhes pagasse altos tributos. Daniel, filho de Alexandre, tornou-se príncipe de um vilarejo chamado Moscou, e começou a anexar terras, o que resultou no crescimento do reino de Moscóvia em cerca de oito vezes. Moscóvia adotava a política de subjugar outros reinos apoiado no reconhecimento do poder absoluto de seu príncipe. A crueldade e a unidade ao príncipe eram recompensadas, e os principais clãs se beneficiavam da expansão das terras. O czar contava com autoridade ilimitada, pois seu poder emanava de Deus, abençoado pela igreja Ortodoxa, que tambem era beneficiada pelo aumento do poderio russo.

2- Ivã - o Grande:

Em 43 anos de governo Ivã, o grande, quadruplicou o tamanho do reino, depois festejou a glória ampliando a construção do Kremlin. Ivã inaugurou a prática da deportação em massa, que foi usada posteriormente pela União Soviética. Sua crueldade seria mantida por seu filho Vassily III e passaria dos limites com seu neto Ivã IV, chamado também de o "terrível". Ele junto de Pedro, o grande, Catarina, a grande, Lênim e Stálin aplicaram o terror em defesa de si e do regime, porém Ivã IV e Stálin praticaram uma matança extravagante que desafia qualquer compreensão.
Ivã IV foi coroado com o título de czar em 1547, e seu reinado começou bem pois derrotou os tátaros e expandiu seus domínios no leste até o mar Cáspio e a Sibéria, transformando Moscóvia em um estado multiétnico. Mas a morte de sua esposa, Anastácia, possivelmente envenenada, em 1560, provocou um piripaque na cabeça do monarca. Ele prendeu seus conselheiros e abriu fogo contra o povo,Ivã presenciava as execuções e maquinava formas de morte. Em 1570, uma plateia em Moscou viu como ele e seus homens desmenbravam e ferviam vítimas suspeitas de traição. Ivã casou com outras seis mulheres sem se firmar com nenhuma, num de seus ataques de fúria, o czar golpeou seu filho Ivã Ivanovich na cabeça com uma bengala de ferro, matando-o.

3- A Era Romanov:

Passado o furacão Ivã, e após brigas pelo poder, em 1613 foi escolhido um novo czar: Mikhail Romanov, o primeiro de uma dinastia que duraria 300 anos. Pedro I coroado czar em 1682, conquistou parte da Estônia e chegou à sonhada costa do Báltico, onde fundou São Petersburgo e fez dela a capital da Rússia. Catarina, a grande estabilizou o reino da Rússia e conquistou terras da Turquia. Nicolau I, já no século XIX foi derrotado na Criméia por Ingleses, Franceses e Turcos o que provava a decadência dos governos dos czares, em 1904 a Rússia cambaleou numa guerra contra o Japão, e em 1905 centenas de manifestantes morreram ao exigir liberdade em São Petersburgo (domingo sangrento). Em 1917 não teve jeito: Nicolau II abdicou e foi fuzilado por ordem de Lênim, lider dos bolcheviques, estava surgindo assim a URSS, um imenso país formado pelas dinstias dos czares.


O CRESCIMENTO DO IMPÉRIO RUSSO

(Fonte: Revista: Aventura na História, Edição 71, Editora Abril - Junho / 2009 - São Paulo/ SP.)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

OS PROBLEMAS AMBIENTAIS GLOBAIS

Como sabemos, aquilo que chamamos de ambiente natural ou ecossistema apresenta um estado de equilíbrio extremamente dinâmico. Isso significa dizer que, caso ocorram interferências muito grandes em um dos elementos formadores das paisagens, esse equilíbrio pode ser rompido e seu restabelecimento leva muito tempo para acontecer.
Nessa perspectiva, o ritmo do restabelecimento do equilíbrio ambiental tem-se mostrado incompatível com o ritmo com que as sociedades de consumo têm explorado os recursos do planeta. Mais do que isso, a poluição ambiental e os impactos que o meio em que vivemos tem sofrido não poderão ser eliminados no curto prazo. Na atualidade, as questões ambientais adquiriram uma nova dimensão, a dimensão planetária. Isso deixa claro que o movimento do ar ou das águas não respeitam fronteiras. A fumaça expelida pelos automóveis e os dejetos lançados ao sabor dos ventos e das correntezas. Não são possivéis de ser contidos. É nesse contexto, portanto, que certos problemas ambientais adquiriram dimensões globais, afetando a biosfera e pondo em risco nosso habitat.

1- A Destruição da Camada de Ozônio:

A estratosfera contém pequeninas moléculas de ozônio. Essas moléculas encontram-se espalhadas ao longo de cerca de 15 Km, na estratosfera, e desempenham um papel vital para os seres vivos, pois filtram ou retém os raios ultravioletas provenientes do sol.
Os raios ultravioletas são nocivos para os seres vivos porque literalmente ocasionariam a destruição dos vegetais clorofilados, responsáveis pela fotossíntese. Com isso, ocorreria uma significativa ruptura na cadeia alimentar de consequências desastrosas. Quanto aos seres humanos, duas importantíssimas moléculas biológicas dos tecidos vivos seriam afetadas: os ácidos nucléicos e as proteínas, o que causaria câncer de pele entre outras enfermidades graves. Fabricado desde os anos de 1960, o clorofluorcarboneto, conhecido pela sigla CFC é usado em equipamentos de refrigeração como ar-condicionado e geladeiras esse gás encontra-se disseminado pelo mundo inteiro, mas nos últimos anos têm se intensificado a exclusão do mesmo na fabricação de equipamentos de refrigeração, buscando diminuir a destruição da camada de ozônio.
As primeiras medições do ozônio estratosférico tiveram início em 1957. Contudo, desde o final dos anos de 1970 que pesquisadores têm verificado que na primavera austral (no hemisfério sul), um imenso "buraco" surge na camada de ozônio. Por outro lado, a comunidade internacional tem se mobilizado para suplantar esse preocupante problema. Assim, desde 1985, sucessivas conferências têm ocorrido e a partir de então foram desenvolvidas novas tecnologias, para diminuir o uso de CFC em todo o planeta.

(Fonte:FILIZOLA, Roberto - Geografia: volume único - 2ª Edição - Editora IBEP, São Paulo, SP, 2005.)


ESQUEMA DA AÇÃO DO EFEITO ESTUFA NO NOSSO PLANETA


GRAFICO COM OS PRINCIPAIS AGRESSORES A CAMADA DE OZÔNIO DA TERRA
(Fonte: www.googleimagens.com.br)

1.1- Medidas Para Diminuir os Efeitos Climáticos no Mundo:

Desde a ECO-92, a maioria dos países vem desenvolvendo esforços para, em conjunto, enfrentar a problemática da mudança climática, causada principalmente pelo efeito estufa. Assim, o consenso entre os países resultou em duas estratégias: sequestrar o carbono do ambiente e reduzir as emissões de carbono para a atmosfera. O sequestro do carbono consiste em retirar o carbono já emitido pelos agentes poluidores da atmosfera. Para tanto, o reflorestamento e a manutenção de áreas florestadas são os principais meios para que isso ocorra. A redução das emissões de carbono, por sua vez, envolvem sobretudo o desenvolvimento de tecnologias limpas, nas quais deiza-se de utilizar combustíveis fósseis, casos como o do petróleo e do carvão mineral. Ao contrário do sequestro do carbono, essa estratégia é mais onerosa e de implantação mais difícil. Diante desse fato, é inegável que a mobilização e grandes agentes poluidores, como as companhias de energia elétrica nos E.U.A, na Europa e no Japão ou as grandes montadoras de automóveis, no sentido de utilizar novas tecnologias, ainda levará um certo tempo.



PAÍSES DESENVOLVIDOS DO NORTE E SUAS EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO
(Fonte:FILIZOLA, Roberto - Geografia: volume único - 2ª Edição - Editora IBEP, São Paulo, SP, 2005.)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

VESTIMENTA E ABRIGOS USADOS NA REGIÃO ÁRTICA

O ecossistema ártico é um dos mais hostis. O frio extremo, a baixa produtividade biológica da tundra, os longos períodos de luz e escuridão, além dos riscos do trabalho na neve e no gelo fazem parte do dia-a-dia da população esquimó, a qual se autodenomina inuit. Essas adversidades do ambiente ártico foram contornadas por diversas vias: formas flexíveis de organização social, grande conhecimento dos hábitos dos animais, vestuários e abrigos adaptados ao ambiente, entre outros ajustes.

1.1- Ajustes Reguladores Culturais:

O isolamento adequado é uma importante forma de se prevenir o estresse ocasionado pelo frio. Essa questão implica dois problemas: o de manter um aquecimento contínuo e o de evitar o superaquecimento durante períodos de atividade intensa. Se este segundo problema não for devidamente solucionado, o fato das vestimentas estarem embebidas em suor, ou congeladas, anula a eficácia de sua proteção. Já se observou que isto às vezes ocorre. Segundo relatos de pesquisadores, os inuit penduram suas roupas para que a umidade congele e, depois, retiram o gelo batendo com uma vareta. Eventualmente, eles têm de raspar o couro para que recupere sua maleabilidade.
Dois métodos são comumente utilizados para evitar o superaquecimento. No verão, época de trabalho intenso, os inuit removem suas parkas, o que proporciona uma temperatura externa relativamente fresca. O método mais importante, porém, é o próprio desenho da indumentária inuit. O traje tradicional das regiões árticas possui diversas aberturas com respiradouros através dos quias o ar constantemente entra e sai. Esta é uma forma por meio da qual os inuit adaptaram seu vestuário às condições ambientais. O outro principal fator de isolamento é que as roupas possuem inúmeras camadas que retêm e aquecem o ar, agindo como um isolante. Além disso, sendo a camada externa impermeável, e à prova de vento, a roupa conserva o calor e impede a entrada de frio e umidade. Por causa da dificuldade de combinar atividade e condições do tempo com vestuário, quando em movimento, é comum que os inuit tenham de tolerar graus moderados de desconforto térmico sob tais circunstâncias. A solução para este problema consiste em vestir-se com roupas bem quentes, e tolerar a transpiração durante os períodos de trabalho e o frio durante os períodos de descanso.
As botas (kimik) requerem uma atenção especial. Sob temperaturas abaixo de zero o gelo afiado pode cortar os melhores calçados, sendo necessário que se tome muito cuidado para que essa peça do vestuário esteja bem protegida. As solas são tradicionalmente feitas de pele de foca cuidadosamente preparada, enquanto a parte superior é fabricada com lascas de pele de foca anelada. Os calçados apresentam uma costura bastante resistente, porém evita-se fazer buracos com agulha, a fim de assegurar impermeabilidade. As meias são feitas com delicada pele de lebre das regiões árticas e mantidas secas com a inserção de chumaços de grama seca entre a sola da bota e a sola do pé. Esse chumaço de grama seca absorve qualquer umidade que possa penetrar pelo exterior ou decorrente da transpiração dos pés. De forma semelhante, as luvas de pele de foca são também recheadas com grama seca para proteger as mãos durante longas viagens.
Assim como o vestuário, os abrigos inuit têm de conservar o calor e ser a prova de vento. A casa adaptada ao frio deve evitar a perda de calor por meio de uma arquitetura compacta, manter as áreas superficiais externas pouco expostas, utilizar materiais isolantes e aumentar a reflexão de calor, a partir de fontes internas (por exemplo, lâmpadas, forno e calor corporal). Quando envolvidos em atividades nômades em busca de subsistência, os inuit constroem abrigos com blocos de neve. Esses abrigos (iglus)tem sido descritos como muito bem isolados em virtude da grande quantidade de pequenas celulas de ar existentes no gelo. Os iglus oferecem pouquíssima resistência ao vento, proporcionam o máximo de volume com o mínimo de área de superfície e ficam muito bem aquecidos com a utilização de uma lâmpada a óleo de foca, que também ilumina o interior. O calor da lâmpada derrete muito pouco a superfície interna dos blocos de neve, que recongela durante a noite, formando, assim, uma suave superfície refletora que conserva o calor radiante. A superfície externa fica incrustada com neve, formando um lacre hermético.
No verão, utilizam-se os tupiks (tendas de pele de foca). As tendas, de pele escuras para absorver a energia solar, possuem uma camada dupla e proporcionam uma temperatura confortável nos períodos mais quentes. Os tupiks são feitos com diversas peles de foca, costuradas de modo a formar uma capa contínua. Para a confecção de tendas de grande porte, é preciso bem mais do que sessenta peles. As superfícies interna e externa criam uma área de ar estagnado que facilita o aquecimento durante os períodos frios, mas que pode ser aberta nos meses de verão.



O EFEITO CHAMINÉ NA VESTIMENTA DE PELE DOS INUIT - OS RESPIRADOUROS DO TRAJE PODEM SER ABERTOS SOLTANDO-SE OS CORDÕES PREVENINDO O ACÚMULO DE SUOR.
(Fonte: Geografia: Volume Único: Ensino Médio - FILIZOLA, Roberto - Editora IBEP, São Paulo/SP, 2005)


INUITS COM SEUS TRAJES
(Fonte: www.googleimagens.com.br)


HABITAÇÃO INUIT - IGLU
(Fonte: www.googleimagens.com.br)