A cobertura florestal do estado do Rio de Janeiro já foi originalmente de 97% do estado, estando reduzida hoje a cerca de 17%. Até mesmo as áreas de proteção ambiental não são respeitadas, como ocorre na Serra da Bocaina, ao sul, no Tinguá, no Centro e Desengano ao Norte do estado. As ações de desmatamento, continuas durante séculos tem trazido consequencias, como o assoreamento dos rios em todo o estado,além disso a destruição das matas ciliares diminue o amortecimento das cheias (absorção e regulação), pois as mesmas funcionam como tampão e filtro entre os terrenos mais altos e o ecossistema aquático, estabilizando áreas críticas nas margens de rios e canais, dificultando o carreamento de sedimentos para o sistema aquático e proporcionando cobertura, habitat e alimento para os peixes adultos e alevinos. As florestas e outras formas de vegetação nativa tropicais garatem a biodiversidade, estabilidade climática, qualidade do ar e da água doce. Ao longo do litoral, em faixa quase continua, de largura variavel ocorrem diferentes formações vegetais que foram englobadas sob a denominação de "vegetação litorânea". São elas a vegetação das praias, das dunas, das restingas e dos manguezais.
Por exemplo, a Baia da Ilha Grande abriga rica fauna e flora e, por isso, concentra-se ai o maior número de Unidades de Conservação do estado, do governo federal (IBAMA)e particulares.
1- Unidades de Conservação Do Estado do Rio de Janeiro:
O estado do Rio de Janeiro tem 114 Unidades de Conservação, das quais 21 sob administração federal, 29 estaduais, 30 particulares e 34 municipais. As Unidades de Conservação se subdividem em Unidades de proteção integral (UPI) e Unidades de Uso Sustentável (UUS). As UPI, tem como objetivo preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, esse grupo é composto pelas: Estações Ecológicas, Reservas Biológicas, Parques Nacionais e Monumentos Naturais e Refúgio de Vida Silvestre. As UUS, objetivam a compatibilização da conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais, esse grupo é composto pelas: Áreas de Proteção Ambiental, Áreas de Relevante Interesse Ecológico, Florestas Nacionais, Reservas Extrativistas, Reservas de Faunas, Reservas de Desenvolvimento Sustentável e Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN, essas últimas podem realizar atividades: de pesquisa, culturais, educacionais, Recreativas e Lazer, com a devida proteção dos recursos naturais.
(Fonte: Ambiente das Águas no Estado do Rio de Janeiro / Coordenador William Weber - Rio de Janeiro: SEMADS, 2001.)
(Fonte: Ambiente das Águas no Estado do Rio de Janeiro / Coordenador William Weber - Rio de Janeiro: SEMADS, 2001.)
MAPA COM AS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO LOCALIZADAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Segundo dados da World Wildlife Foudation (WWF), o Brasil já perdeu dois quintos de suas florestas naturais. A lei que estabelece as reservas legais no país não impediu que o Brasil de transformasse no segundo país que mais desmata no mundo, só ficando atrás da China.
Dos Parques Nacionais criados, localiza-se no estado do Rio de Janeiro o Parque Nacional de Itatiaia, o mais antigo, criado em 1937. Nele está situado o pico das Agulhas Negras.Já o Parque Nacional da Serra dos Órgãos ocupa terras dos municípios de Magé e Petropólis. Nele estão situados a pedra do Sino e o Dedo de Deus. O Parque Nacional da Tijuca constitui grande atração turística pelo fato de estar situado próximo ao centro da cidade do Rio de Janeiro.
(Fonte: Ambiente das Águas no Estado do Rio de Janeiro / Coordenador William Weber - Rio de Janeiro: SEMADS, 2001.)
ALGUMAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADMINISTRADAS PELO GOVERNO FEDERAL (IBAMA)
(Fonte: Ambiente das Águas no Estado do Rio de Janeiro / Coordenador William Weber - Rio de Janeiro: SEMADS, 2001.)
ALGUMAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADMINISTRADAS PELO GOVERNO ESTADUAL (IEF/FEEMA - INEA)
(Fonte: Ambiente das Águas no Estado do Rio de Janeiro / Coordenador William Weber - Rio de Janeiro: SEMADS, 2001.)
(Fonte: Ambiente das Águas no Estado do Rio de Janeiro / Coordenador William Weber - Rio de Janeiro: SEMADS, 2001.)
(Fonte: Ambiente das Águas no Estado do Rio de Janeiro / Coordenador William Weber - Rio de Janeiro: SEMADS, 2001.)
quarta-feira, 27 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL
1- RIO PARAÍBA DO SUL:
A bacia hidrográfica contribuinte do rio Paraíba do Sul (1.137 Km) engloba os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Da área de drenagem total (56.600 Km²), 22.600 Km² correspondem ao estado do Rio de Janeiro. A Bacia , reúne em seus 56.600 Km², 175 municípios, 7 mil indústrias e 6 mil propriedades rurais. Aproximadamente 12 milhões de pessoas dependem de suas águas, nos estados que atravessa, das quais cerca de 8 milhões no estado e na região metropolitana do Rio de Janeiro, a maioria (80%) na cidade do Rio de Janeiro. Inicialmente foi feita a transposição do Paraíba em barra do piraí, para geração de energia hidrelétrica, o que possibilitou o abastecimento de água através do rio Guandu.
Diariamente, a região de toda a bacia recebe 1 bilhão de litros de esgoto sem tratamento, ou in natura, além dos lançamentos industriais tóxicos e de resíduos sólidos (lixo).
1.1 - Paraíba do Sul - Rio Muito Alterado:
As primeiras e mais significativas alterações no trecho médio do rio Paraíba do Sul decorrem da construção da barragem e da elevatória de Santa Cecília, em operação desde 1952. Essa obra ocasionou, por exemplo, entre outros efeitos, a diminuição das populações de peixes, no trecho do rio entre Volta Redonda e Santa Cecília. Também tiveram efeito imediato na pesca, a construção das Barragens do Funil, em 1969, e Ilha dos Pombos (1924). Na década de 70, a bacia do rio Paraíba do Sul foi alvo de grande expansão demográfica e industrial, principalmente no trecho entre as cidades de Resende e Volta Redonda, na região do médio Paraíba.
1.2 - Paraíba do Sul - Localização:
O vale do rio Paraíba do sul encontra-se entre a Serra da Mantiqueira e a Serra do Mar. suas nascentes localizam-se no planalto da Bocaina, no estado de São Paulo, a 1.180 metros de altitude, com o nome Paraitinga. Com 1.137 Km de extensão, o Paraíba, no primeiro trecho desce 700 metros, em 65 Km de percurso, a partir daí, até a confluência com o rio paraibuna, a 620 metros de altitude, percorre trecho de menor declividade, mas ainda acidentado. No baixo curso do rio Paraíba do Sul, encontra-se a região da Baixada dos Goytacazes, caracterizada por ampla planície aluvial, flúvio-marinha, com extensas formações arenosas. No município de Campos dos Goytacazes, perto da foz, o rio Paraíba do Sul registra vazão média anual de 734 m³/s; vazão máxima média (dezembro a março) de 2.140 m³/s; e vazão mínima média (julho a outubro), de 98,7 m³/s.
1.3 - Nascente do Rio Paraíba do Sul:
Em 22 de março de 2006, uma expedição que contou com a participação de cerca de cem pessoas, entre técnicos, pesquisadores e ambientalistas, identificou que a nascente do rio Paraíba do Sul fica localizada no território do município de Areias /SP.
A expedição aconteceu no dia em que é comemorado o Dia Mundial da água. A expedição contou com a ajuda de diversos equipamentos, inclusive GPS (sistema de posicionamento global via satélite), e a participação de técnicos do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e do IGC (Instituto Geográfico e Cartográfico do Estado de São Paulo), além de representantes de outras sete instituições.
De acordo com o Lázaro Tadeu Ferreira da Silva, que representa as entidades ambientalistas no Comitê da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul, a fazenda onde está a nascente do rio é cortada pela divisa entre Silveiras (221 km a nordeste de São Paulo) e Areias (239 km a nordeste de São Paulo).
"A fazenda está registrada em Silveiras e, por isso, supunha-se que a nascente também ficava na cidade. Entretanto, a expedição comprovou, de maneira definitiva, o que já suspeitávamos desde 2001: que a nascente do Paraíba do Sul está na porção da fazenda localizada dentro do município de Areias."
A nascente fica na serra da Bocaina, a cerca de 1.800 metros de altitude, numa região conhecida como Várzea da Lagoa, muito próxima da divisa entre os dois municípios. Uma carta contendo informações sobre a localização exata e um diagnóstico ambiental superficial na área da nascente foi registrada no cartório de Areias.
Tecnicamente, diz Silva, a nascente de um rio é aquela localizada no ponto mais distante de sua foz. O rio Paraíba do Sul se origina na cidade de Paraibuna (124 km a leste de São Paulo), da confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna. Entre os dois, o Paraitinga é o mais extenso. A mais distante nascente do rio Paraitinga é também considerada a nascente do Paraíba do Sul.
A nascente está localizada a cerca de 200 quilômetros da confluência entre os rios Paraitinga e Paraibuna. O Paraíba do Sul se estende por outros 1.137 quilômetros e passa por 175 municípios em três Estados: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Suas águas abastecem cerca de 12 milhões de pessoas.
Segundo Silva, existe um projeto, chamado de "Nascentes e Caminhos das Águas do Paraíba", que tenta criar unidades de preservação (parques ou estações ecológicas) nas áreas onde ficam as nascentes dos rios Paraitinga e Paraibuna (em Cunha), e na região onde ocorre a confluência entre os dois rios, que origina o Paraíba do Sul.
NASCENTE DO RIO PARAÍBA DO SUL - MUNICÍPIO DE AREIAS / SP
(Fonte: www.areias.sp.gov.br)
1.4 - A Foz do Rio Paraíba do Sul:
Os principais afluentes do rio Paraíba do Sul são o Jaguari, o Buquira, o Paraibuna, o Piabanha, o Pomba e o Muriaé. Esses dois últimos são os maiores e deságuam, respectivamente, a 140 e a 50 quilômetros da foz. Entre os sub-afluentes, está o rio Carangola, importante rio da bacia do rio Paraíba do Sul, posto que serve a duas unidades da federação, o Estado de Minas Gerais e o Estado do Rio de Janeiro. A foz do rio Paraíba do Sul se localiza na divisa dos municípios de São Francisco de Itabapoana e São João da Barra e é marcada por um extenso manguezal, bem como Ilhas, destacando-se a da Convivência.
RIO PARAÍBA DO SUL - PRÓXIMO A SUA FOZ - MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA - RJ
(Fonte: www.sjb.rj.gov.br)
RIO PARAÍBA DO SUL - FOZ - DISTRITO DE ATAFONA - MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA -RJ / FOTOS TIRADAS EM PERÍODOS DE TEMPO DIFERENTES, ONDE SE OBSERVA A MODIFICAÇÃO DO PONTAL DE ATAFONA QUE VEM SENDO ATINGIDO PELO AVANÇO DO MAR.
(Fonte: www.cienciahoje.uol.com.br)
A bacia hidrográfica contribuinte do rio Paraíba do Sul (1.137 Km) engloba os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Da área de drenagem total (56.600 Km²), 22.600 Km² correspondem ao estado do Rio de Janeiro. A Bacia , reúne em seus 56.600 Km², 175 municípios, 7 mil indústrias e 6 mil propriedades rurais. Aproximadamente 12 milhões de pessoas dependem de suas águas, nos estados que atravessa, das quais cerca de 8 milhões no estado e na região metropolitana do Rio de Janeiro, a maioria (80%) na cidade do Rio de Janeiro. Inicialmente foi feita a transposição do Paraíba em barra do piraí, para geração de energia hidrelétrica, o que possibilitou o abastecimento de água através do rio Guandu.
Diariamente, a região de toda a bacia recebe 1 bilhão de litros de esgoto sem tratamento, ou in natura, além dos lançamentos industriais tóxicos e de resíduos sólidos (lixo).
1.1 - Paraíba do Sul - Rio Muito Alterado:
As primeiras e mais significativas alterações no trecho médio do rio Paraíba do Sul decorrem da construção da barragem e da elevatória de Santa Cecília, em operação desde 1952. Essa obra ocasionou, por exemplo, entre outros efeitos, a diminuição das populações de peixes, no trecho do rio entre Volta Redonda e Santa Cecília. Também tiveram efeito imediato na pesca, a construção das Barragens do Funil, em 1969, e Ilha dos Pombos (1924). Na década de 70, a bacia do rio Paraíba do Sul foi alvo de grande expansão demográfica e industrial, principalmente no trecho entre as cidades de Resende e Volta Redonda, na região do médio Paraíba.
1.2 - Paraíba do Sul - Localização:
O vale do rio Paraíba do sul encontra-se entre a Serra da Mantiqueira e a Serra do Mar. suas nascentes localizam-se no planalto da Bocaina, no estado de São Paulo, a 1.180 metros de altitude, com o nome Paraitinga. Com 1.137 Km de extensão, o Paraíba, no primeiro trecho desce 700 metros, em 65 Km de percurso, a partir daí, até a confluência com o rio paraibuna, a 620 metros de altitude, percorre trecho de menor declividade, mas ainda acidentado. No baixo curso do rio Paraíba do Sul, encontra-se a região da Baixada dos Goytacazes, caracterizada por ampla planície aluvial, flúvio-marinha, com extensas formações arenosas. No município de Campos dos Goytacazes, perto da foz, o rio Paraíba do Sul registra vazão média anual de 734 m³/s; vazão máxima média (dezembro a março) de 2.140 m³/s; e vazão mínima média (julho a outubro), de 98,7 m³/s.
1.3 - Nascente do Rio Paraíba do Sul:
Em 22 de março de 2006, uma expedição que contou com a participação de cerca de cem pessoas, entre técnicos, pesquisadores e ambientalistas, identificou que a nascente do rio Paraíba do Sul fica localizada no território do município de Areias /SP.
A expedição aconteceu no dia em que é comemorado o Dia Mundial da água. A expedição contou com a ajuda de diversos equipamentos, inclusive GPS (sistema de posicionamento global via satélite), e a participação de técnicos do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e do IGC (Instituto Geográfico e Cartográfico do Estado de São Paulo), além de representantes de outras sete instituições.
De acordo com o Lázaro Tadeu Ferreira da Silva, que representa as entidades ambientalistas no Comitê da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul, a fazenda onde está a nascente do rio é cortada pela divisa entre Silveiras (221 km a nordeste de São Paulo) e Areias (239 km a nordeste de São Paulo).
"A fazenda está registrada em Silveiras e, por isso, supunha-se que a nascente também ficava na cidade. Entretanto, a expedição comprovou, de maneira definitiva, o que já suspeitávamos desde 2001: que a nascente do Paraíba do Sul está na porção da fazenda localizada dentro do município de Areias."
A nascente fica na serra da Bocaina, a cerca de 1.800 metros de altitude, numa região conhecida como Várzea da Lagoa, muito próxima da divisa entre os dois municípios. Uma carta contendo informações sobre a localização exata e um diagnóstico ambiental superficial na área da nascente foi registrada no cartório de Areias.
Tecnicamente, diz Silva, a nascente de um rio é aquela localizada no ponto mais distante de sua foz. O rio Paraíba do Sul se origina na cidade de Paraibuna (124 km a leste de São Paulo), da confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna. Entre os dois, o Paraitinga é o mais extenso. A mais distante nascente do rio Paraitinga é também considerada a nascente do Paraíba do Sul.
A nascente está localizada a cerca de 200 quilômetros da confluência entre os rios Paraitinga e Paraibuna. O Paraíba do Sul se estende por outros 1.137 quilômetros e passa por 175 municípios em três Estados: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Suas águas abastecem cerca de 12 milhões de pessoas.
Segundo Silva, existe um projeto, chamado de "Nascentes e Caminhos das Águas do Paraíba", que tenta criar unidades de preservação (parques ou estações ecológicas) nas áreas onde ficam as nascentes dos rios Paraitinga e Paraibuna (em Cunha), e na região onde ocorre a confluência entre os dois rios, que origina o Paraíba do Sul.
NASCENTE DO RIO PARAÍBA DO SUL - MUNICÍPIO DE AREIAS / SP
(Fonte: www.areias.sp.gov.br)
1.4 - A Foz do Rio Paraíba do Sul:
Os principais afluentes do rio Paraíba do Sul são o Jaguari, o Buquira, o Paraibuna, o Piabanha, o Pomba e o Muriaé. Esses dois últimos são os maiores e deságuam, respectivamente, a 140 e a 50 quilômetros da foz. Entre os sub-afluentes, está o rio Carangola, importante rio da bacia do rio Paraíba do Sul, posto que serve a duas unidades da federação, o Estado de Minas Gerais e o Estado do Rio de Janeiro. A foz do rio Paraíba do Sul se localiza na divisa dos municípios de São Francisco de Itabapoana e São João da Barra e é marcada por um extenso manguezal, bem como Ilhas, destacando-se a da Convivência.
RIO PARAÍBA DO SUL - PRÓXIMO A SUA FOZ - MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA - RJ
(Fonte: www.sjb.rj.gov.br)
RIO PARAÍBA DO SUL - FOZ - DISTRITO DE ATAFONA - MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA -RJ / FOTOS TIRADAS EM PERÍODOS DE TEMPO DIFERENTES, ONDE SE OBSERVA A MODIFICAÇÃO DO PONTAL DE ATAFONA QUE VEM SENDO ATINGIDO PELO AVANÇO DO MAR.
(Fonte: www.cienciahoje.uol.com.br)
quinta-feira, 21 de maio de 2009
OS RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
1 - INTRODUÇÃO:
Através da lei 9.433/97 conhecida como lei das águas, foram criados instrumentos para a gestão dos recursos naturais, sendo incorporado ao meio ambiente o cálculo de custo/ benefício em todos os empreendimentos realizados pelo ser humano. É inadmissível que um rio como o Paraíba do Sul, de onde dependem cerca de 12 milhões de habitantes dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais receba cerca de 1 bilhão de litros por dia de esgotos, além de resíduos industriais equivalentes a uma população de 4 milhões de habitantes.
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
2- MACRORREGIÕES AMBIENTAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO:
O estado do Rio de Janeiro encontra-se dividido em sete Macrorregiões Ambientais - MRAs, segundo o Decreto estadual 26.058, de 4 março de 2000 constituem unidades de planejamento e intervenção da gestão ambiental, consideradas basicamente as grandes bacias hidrográficas existentes.
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
2.1 - MRA 1 - BACIA DA BAÍA DE GUANABARA, LAGOAS METROPOLITANAS E ZONA COSTEIRA ADJACENTE.
* Abrangência espacial:
= Setor Terrestre: Bacia dos rios que desembocam na Baía de Guanabara, destacando-se os rios Carioca, Irajá, São João de Meriti, Iguaçu, Estrela, Suruí, Roncador, Imboassu e Bomba, e os canais do Fonseca e Icaraí no município de Niteroí, as lagunas de Marapendi, Jacarepágua, Camorim, Tijuca e Rodrigo de Freitas; Bacias das Lagoas de Piratininga, Itaipu e Sistema Lagunar de Maricá.
= Setor Costeiro: Zona costeira desde a ponta do Picão e o local situado nos limites de Maricá e Saquarema.
= Municípios: (integralmente incluídos) Nilopólis, São João de Meriti, Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé,Mesquita, Guapimirim, Itaboraí, Tanguá, São Gonçalo, Niteroí e Maricá; (parcialmente incluídos) Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Petropólis, Rio Bonito e Cachoeiras de Macacu.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 17
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
2.2 - MRA- 2 - BACIA CONTRIBUINTE E BAÍA DE SEPETIBA:
* Abrangência Espacial:
= Setor Terrestre: Bacia dos rios que drenam para a Baía de Sepetiba, destacando-se o Córrego Caratuacaia e os rios Jacareí, Grande, Ingaíba, São Braz, do Saco, Saí, João Gago, Muriqui, Catumbi, Muxiconga, Guandu-Mirim, Canais do Itá e Pau Flexas, etc.
= Setor Costeiro: Baía de Sepetiba (limitada pelas pontas do Picão, do Arpoador e de Jacareí.
= Municípios: (integralmente incluídos)Itaguaí, Seropédica, Mangaratiba, Queimados, Japeri e Paracambi; (parcialmente incluídos) Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Engenheiro Paulo de Frontim, Miguel Pereira,Piraí, Rio Claro e Vassouras.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 13.
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
2.3 - MRA- 3- BACIA CONTRIBUINTE E BAÍA DA ILHA GRANDE:
* Abrangência Espacial:
= Setor Terrestre: Bacias dos rios que drenam para a Baía da Ilha Grande, destacando-se os rios Jacuecanga, Japuíba, Areia do Pontal, Ariró, Jurumirim, Bonito, Bracuí, Grataú, do Funil, Mambucaba, São Roque, dos Meros e Andorinha.
= Setor Costeiro: Baía da Ilha Grande (limitada pelas pontas do Arpoador e Trindade).
= Municípios: (integralmente incluídos) Parati e Angra dos Reis.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 2
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
2.4- MRA-4 - BACIA DA REGIÃO DOS LAGOS, DO RIO SÃO JOÃO E ZONA COSTEIRA ADJACENTE:
* Abrangência Espacial:
= Setor Terrestre: Bacias dasa lagunas de Jaconé, Saquarema e Araruama, e dos rios São João, Una e das Ostras.
= Setor Costeiro: Zona Costeira, entre a ponta situada próxima aos limites entre Maricá e Saquarema, e uma ponta ao sul da praia de Itapebuçu, no município de Rio das Ostras.
= Municípios: (integralmente incluídos) Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Armação de Búzios e Silva Jardim; (parcialmente incluídos) Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu e Rio das Ostras.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 12.
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
2.5 - MRA- 5 - BACIA DO RIO MACAÉ, DA LAGOA FEIA E ZONA COSTEIRA ADJACENTE:
* Abrangência Espacial:
= Setor Terrestre: Bacia do rio Macaé e das lagoas de Imboassica, Feia e diversas bacias menores situadas até o limite da MRA- 6.
= Setor Costeiro: Zona costeira, entre uma ponta ao sul da praia de Itapebuçu, no município de Rio das Ostras, até um local próximo à Barra do Açu (São João da Barra)
= Municípios: (integralmente incluídos) Macaé, Carapebus, Quissamã e Conceição de Macabu; (parcialmente incluídos) Nova Friburgo, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Campos dos Goytacazes, Trajano de Morais, Santa Maria Madalena e São João da Barra.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 11.
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
2.6 - MRA- 6 BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL E ZONA COSTEIRA ADJACENTE:
* Abrangência Espacial:
= Setor Terrestre: Bacia do rio Paraíba do Sul em território fluminense.
= Setor Costeiro: Zona Costeira Adjacente.
= Municípios:
MRA- 6/1: (integralmente incluídos)Itatiaia, Resende, Porto Real, Quatis,Barra Mansa, Volta Redonda,, Pinheral, Barra do Piraí,, Mendes, Paty do Alferes, Valença,Rio das Flores e Paraíba do Sul.; (parcialmente incluídos) Vassouras, Piraí, Rio Claro, Miguel Pereira e Engenheiro Paulo de Frontim.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 19
MRA 6/2: (integralmente incluídos) Três Rios, Areal, Sapucaia, São José do Vale do Rio Preto,Teresopólis, Carmo,Sumidouro,Duas Barras, Bom Jardim, São Sebastião do Alto, Cantagalo,Cordeiro e Macuco. (parcialmente incluídos) Petropólis, Nova Friburgo, Santa Maria Madalena e Trajano de Morais.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 17
MRA 6/3: (integralmente incluídos)Aperibé,Cambuci, Cardoso Moreira, Italva, Itaocara,Itaperuna, Laje do Muriaé,Miracema, Natividade, Santo Antonio de Pádua, São Fidélis e São José do Ubá; (parcialmente incluídos) Campos dos Goytacazes, Porciúncula, São João da Barra, Varre-Saí e São Francisco do Itabapoana.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 17
TOTAL GERAL DE MUNICÍPIOS: 53.
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
2.7 - MRA- 7 - BACIA DO RIO ITABAPOANA E ZONA COSTEIRA ADJACENTE:
* Abrangência Espacial:
= Setor Terrestre: acia do rio Itabapoana em território fluminense, bem como as pequenas bacias situadas no litoral até os diversos divisores de água da MRA-6.
= Setor Costeiro: (zona costeira adjacente)
= Municípios (integralmente incluídos) Bom Jesus do Itabapoana; (parcialmente incluídos) Campos dos Goytacazes, São Francisco do Itabapoana, Varre-Saí e Porciúncula.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 5
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
Através da lei 9.433/97 conhecida como lei das águas, foram criados instrumentos para a gestão dos recursos naturais, sendo incorporado ao meio ambiente o cálculo de custo/ benefício em todos os empreendimentos realizados pelo ser humano. É inadmissível que um rio como o Paraíba do Sul, de onde dependem cerca de 12 milhões de habitantes dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais receba cerca de 1 bilhão de litros por dia de esgotos, além de resíduos industriais equivalentes a uma população de 4 milhões de habitantes.
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
2- MACRORREGIÕES AMBIENTAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO:
O estado do Rio de Janeiro encontra-se dividido em sete Macrorregiões Ambientais - MRAs, segundo o Decreto estadual 26.058, de 4 março de 2000 constituem unidades de planejamento e intervenção da gestão ambiental, consideradas basicamente as grandes bacias hidrográficas existentes.
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
2.1 - MRA 1 - BACIA DA BAÍA DE GUANABARA, LAGOAS METROPOLITANAS E ZONA COSTEIRA ADJACENTE.
* Abrangência espacial:
= Setor Terrestre: Bacia dos rios que desembocam na Baía de Guanabara, destacando-se os rios Carioca, Irajá, São João de Meriti, Iguaçu, Estrela, Suruí, Roncador, Imboassu e Bomba, e os canais do Fonseca e Icaraí no município de Niteroí, as lagunas de Marapendi, Jacarepágua, Camorim, Tijuca e Rodrigo de Freitas; Bacias das Lagoas de Piratininga, Itaipu e Sistema Lagunar de Maricá.
= Setor Costeiro: Zona costeira desde a ponta do Picão e o local situado nos limites de Maricá e Saquarema.
= Municípios: (integralmente incluídos) Nilopólis, São João de Meriti, Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé,Mesquita, Guapimirim, Itaboraí, Tanguá, São Gonçalo, Niteroí e Maricá; (parcialmente incluídos) Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Petropólis, Rio Bonito e Cachoeiras de Macacu.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 17
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
2.2 - MRA- 2 - BACIA CONTRIBUINTE E BAÍA DE SEPETIBA:
* Abrangência Espacial:
= Setor Terrestre: Bacia dos rios que drenam para a Baía de Sepetiba, destacando-se o Córrego Caratuacaia e os rios Jacareí, Grande, Ingaíba, São Braz, do Saco, Saí, João Gago, Muriqui, Catumbi, Muxiconga, Guandu-Mirim, Canais do Itá e Pau Flexas, etc.
= Setor Costeiro: Baía de Sepetiba (limitada pelas pontas do Picão, do Arpoador e de Jacareí.
= Municípios: (integralmente incluídos)Itaguaí, Seropédica, Mangaratiba, Queimados, Japeri e Paracambi; (parcialmente incluídos) Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Engenheiro Paulo de Frontim, Miguel Pereira,Piraí, Rio Claro e Vassouras.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 13.
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
2.3 - MRA- 3- BACIA CONTRIBUINTE E BAÍA DA ILHA GRANDE:
* Abrangência Espacial:
= Setor Terrestre: Bacias dos rios que drenam para a Baía da Ilha Grande, destacando-se os rios Jacuecanga, Japuíba, Areia do Pontal, Ariró, Jurumirim, Bonito, Bracuí, Grataú, do Funil, Mambucaba, São Roque, dos Meros e Andorinha.
= Setor Costeiro: Baía da Ilha Grande (limitada pelas pontas do Arpoador e Trindade).
= Municípios: (integralmente incluídos) Parati e Angra dos Reis.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 2
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
2.4- MRA-4 - BACIA DA REGIÃO DOS LAGOS, DO RIO SÃO JOÃO E ZONA COSTEIRA ADJACENTE:
* Abrangência Espacial:
= Setor Terrestre: Bacias dasa lagunas de Jaconé, Saquarema e Araruama, e dos rios São João, Una e das Ostras.
= Setor Costeiro: Zona Costeira, entre a ponta situada próxima aos limites entre Maricá e Saquarema, e uma ponta ao sul da praia de Itapebuçu, no município de Rio das Ostras.
= Municípios: (integralmente incluídos) Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Armação de Búzios e Silva Jardim; (parcialmente incluídos) Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu e Rio das Ostras.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 12.
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
2.5 - MRA- 5 - BACIA DO RIO MACAÉ, DA LAGOA FEIA E ZONA COSTEIRA ADJACENTE:
* Abrangência Espacial:
= Setor Terrestre: Bacia do rio Macaé e das lagoas de Imboassica, Feia e diversas bacias menores situadas até o limite da MRA- 6.
= Setor Costeiro: Zona costeira, entre uma ponta ao sul da praia de Itapebuçu, no município de Rio das Ostras, até um local próximo à Barra do Açu (São João da Barra)
= Municípios: (integralmente incluídos) Macaé, Carapebus, Quissamã e Conceição de Macabu; (parcialmente incluídos) Nova Friburgo, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Campos dos Goytacazes, Trajano de Morais, Santa Maria Madalena e São João da Barra.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 11.
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
2.6 - MRA- 6 BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL E ZONA COSTEIRA ADJACENTE:
* Abrangência Espacial:
= Setor Terrestre: Bacia do rio Paraíba do Sul em território fluminense.
= Setor Costeiro: Zona Costeira Adjacente.
= Municípios:
MRA- 6/1: (integralmente incluídos)Itatiaia, Resende, Porto Real, Quatis,Barra Mansa, Volta Redonda,, Pinheral, Barra do Piraí,, Mendes, Paty do Alferes, Valença,Rio das Flores e Paraíba do Sul.; (parcialmente incluídos) Vassouras, Piraí, Rio Claro, Miguel Pereira e Engenheiro Paulo de Frontim.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 19
MRA 6/2: (integralmente incluídos) Três Rios, Areal, Sapucaia, São José do Vale do Rio Preto,Teresopólis, Carmo,Sumidouro,Duas Barras, Bom Jardim, São Sebastião do Alto, Cantagalo,Cordeiro e Macuco. (parcialmente incluídos) Petropólis, Nova Friburgo, Santa Maria Madalena e Trajano de Morais.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 17
MRA 6/3: (integralmente incluídos)Aperibé,Cambuci, Cardoso Moreira, Italva, Itaocara,Itaperuna, Laje do Muriaé,Miracema, Natividade, Santo Antonio de Pádua, São Fidélis e São José do Ubá; (parcialmente incluídos) Campos dos Goytacazes, Porciúncula, São João da Barra, Varre-Saí e São Francisco do Itabapoana.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 17
TOTAL GERAL DE MUNICÍPIOS: 53.
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
2.7 - MRA- 7 - BACIA DO RIO ITABAPOANA E ZONA COSTEIRA ADJACENTE:
* Abrangência Espacial:
= Setor Terrestre: acia do rio Itabapoana em território fluminense, bem como as pequenas bacias situadas no litoral até os diversos divisores de água da MRA-6.
= Setor Costeiro: (zona costeira adjacente)
= Municípios (integralmente incluídos) Bom Jesus do Itabapoana; (parcialmente incluídos) Campos dos Goytacazes, São Francisco do Itabapoana, Varre-Saí e Porciúncula.
TOTAL DE MUNICÍPIOS: 5
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
(Fonte:Ambiente das águas do Estado do Rio de Janeiro - projeto Planágua, Semads, GTZ - cooperação técnica Brasil / Alemanha,2001.)
quinta-feira, 7 de maio de 2009
PERFIL AMBIENTAL DAS LAGOAS DO NORTE FLUMINENSE.
1 - INTRODUÇÃO:
A região Norte Fluminense, atualmente teve a sua paisagem muito alterada devido as sucessivas obras de drenagem realizadas por órgãos públicos e privados para uso da lavoura canavieira, pastagens e expansão urbana. A região é documentada desde o ano de 1767 onde através do mapa de Manuel Vieira Leão (carta topográfica do Rio de Janeiro)foi feito o primeiro registro cartográfico do Norte Fluminense, outros mapas que se destacaram no período inicial de ocupação da região foram: o mapa do Capitão Manuel Martins do Couto Reis (1785), mapa de Antonio Joaquim de Souza e Jacintho Vieira do Couto Soares (1849)e o mapa de Pedro D'Alcântara Bellegarde e Conrado Jacob de Niemeyer (1865).
A partir do final do século XIX e início do século XX, aconteceram os primeiros levantamentos topográficos utilizando maior precisão e técnica, os mapas a seguir são da comissão de saneamento do estado do Rio de Janeiro e de Alberto Lamego, que retratam a região no início do século XX. Neles é possivel observar grande quantidade de lagoas.
Fonte: Comissão de Saneamento do Estado do Rio de Janeiro (1934).
Fonte: Alberto Lamego (Geologia das quadriculas de Campos, São Tomé, Lagoa Feia e Xexé, Boletim DNPM nº 154, 1955).
2 - O ESTADO DO RIO JÁ TEVE O SEU PANTANAL:
Quando chegaram, os portugueses encontraram a bacia hidrográfica da lagoa Feia constituída por diversos canais perenes e sazonais. Na época das chuvas, no verão, os rios transbordavam, inundando as planícies adjacentes e ampliando o espelho de mais de uma centena de lagoas, unidas por uma intricada rede de canais e brejos rasos. O grande volume de chuvas e a pouca declividade dos terrenos criavam as condições favoráveis à inundação. Rios, canais, lagoas e brejos formavam imenso pantanal e, assim, deveriam permanecer por longos meses, esvaziando-se quando a força das águas descarregadas da Lagoa Feia por um sistema de canais e concentradas em uma lagoa na restinga, rompiam a faixa de areia escoando para o mar o volume excedente acumulado. Com base em relatórios, em mapas antigos e atuais e em levantamento de campo, acredita-se que havia na bacia hidrográfia da Lagoa Feia cerca de 106 lagoas, sendo quatro no setor norte, cinco no setor oeste, oitenta e três na planície aluvial e quatorze na restinga.
2.1 LAGOAS DO SETOR NORTE DA LAGOA FEIA:
- Lagoa de Cima.
- Lagoa do Pau Funcho.
- Lagoa do Piri-Piri.
- Lagoa do Timbó.
2.2 LAGOAS DO SETOR OESTE DA LAGOA FEIA:
- Lagoa do Policarpo.
- Lagoa do Mutum.
- Lagoa da Nova Esperança.
- Lagoa da Taquara.
- Lagoa da Cruz.
2.3 LAGOAS DA GRANDE PLANÍCIE ALUVIAL:
- Lagoa de Cacumanga.
- Lagoa do Saco.
- Lagoa da Vista Alegre.
- Lagoa Santa Cruz.
- Lagoa de São José.
- Lagoa do Cantagalo.
- Lagoa Grande.
- Lagoa da Caraca.
- Lagoa do Lagamar.
- Lagoa da Piabanha.
- Lagoa da Frecheira.
- Lagoa do Isidoro.
- Lagoa de Jesus.
- Lagoa da Concha.
- Lagoa do Câmara.
- Lagoa do Capim.
- Lagoa do Barata.
- Lagoa do Curimatá.
- Lagoa da Carioca.
- Lagoa Vermelha.
- Lagoa do Capão dos Porcos.
- Lagoa do Lucindo.
- Lagoa Segunda Grande.
- Lagoa das Colhereiras.
- Lagoa do Sussunga.
- Lagoa do Tambor.
- Lagoa da Janjuca.
- Lagoa Rasa.
- Lagoa do Pinão.
- Lagoa da Aboboreira.
- Lagoa das Conchas.
- Lagoa do Açuzinho.
- Lagoa da Goiaba.
- Lagoa da Restinga.
- Lagoa dos Coqueiros.
- Lagoa do Capado.
- Lagoa do Sabão.
- Lagoa do Tucum.
- Lagoa do Baixio.
- Lagoa do Salgado.
- Lagoa do Caboclo.
- Lagoa da Cutia.
- Lagoa de Dentro.
- Lagoa do Fabrício.
- Lagoa do Ludovico.
- Lagoa de Fora.
- Lagoa da Frente.
- Lagoa da Vassoura.
- Lagoa do Russo.
- Lagoa Ostra de Fora.
- Lagoa Terceira Grande.
- Lagoa das Cruzes.
- Lagoa do Ciprião.
- Lagoa do MUlaco.
- Lagoa do Capim.
- Lagoa Seca.
- Lagoa do Pau Grande.
- Lagoa de Bananeiras.
- Lagoa dos Capões.
- Lagoa de Colomins.
- Lagoa do Jorge.
- Lagoa dos Paus.
- Lagoa de Saquarema.
- Lagoa de Saquarema Pequena.
- Lagoa Restinga Nova.
- Lagoa do Peru.
- Lagoa do Mergulhão.
- Lagoa de Cambaíba.
- Lagoa do Limão.
- Lagoa da Sentinela.
- Lagoa da Fazendinha.
- Lagoa do Furtado ou do Osório.
- Lagoa do Paulo.
- Lagoa do Morcego.
- Lagoa da Capivara.
- Lagoa do Anil.
- Lagoa do Carmo.
- Lagoa da Mandiquera.
- Lagoa Feia (destaque da planície aluvial pelo seu grande tamanho).
2.4 LAGOAS DA RESTINGA:
- Lagoa da Ribeira.
- Lagoa do Luciano.
- Lagoa do Açu.
- Lagoa da Ostra.
- Lagoa Salgada.
- Lagoa do Riscado.
- Lagoa do Quitingute.
- Lagoa do Taí Grande.
- Lagoa do Taí Pequeno.
- Lagoa do Barreiro.
- Lagoa São João.
- Lagoa de Grussaí.
- Lagoa de Iquiparí.
- Lagoa do Veiga.
3 - A LAGOA FEIA DE ANTIGAMENTE:
A primeira descrição da Lagoa Feia, feita por um europeu de que se tem notícia figura no controvertido Roteiro dos Setes Capitães, cuja autoria é atribuída a Miguel Aires Maldonado e José de Castilho Pinto datada de 1632.
" ... seguimos a ver com eles o grande mar d'água doce, como eles lhe chamavam pelo seu idioma; lhes perguntamos se ficava perto, e nos disseram que sim. Poderíamos ter caminhado coisa de meia hora, quando já perto descobrimos o dito mar. Era um grandíssimo lago ou lagoa d'água doce, a qual estava tão agitada com o vento sudoeste, tão crespas suas águas e tão turvas que metiam horror: aonde lhe demos o apelido de Lagoa-feia". (Maldonado e Pinto).
Fonte: Mapa da Comissão de Saneamento do Estado do Rio de Janeiro, 1934.
Fonte: Projeto Planágua Semads/ GTZ e Centro Norte Fluminense para a Conservação da Natureza - CNFCN
Fonte: GÓES, Hildebrando de Araújo, Saneamento da Baixada Fluminense.
3.1 - Afluentes da Lagoa Feia:
* Rio Ururaí:
O mais conhecido alimentador da Lagoa Feia é o rio Ururaí, que a liga à Lagoa de Cima. Ele já é mencionado no Roteiro dos Sete Capitães. Na segunda viagem dos fidalgos, em 1633, o capitão Antonio Pinto proclamou a seus colegas: "Já temos dado apelido a outros lugares, é necessário ir dando a outros também, poís estamos em um país inculto, que está em uma escuridade, é necessário que nós lhe demos a luz da aurora, para os nossos vindouros e para a sua civilização." (MALDONADO E PINTO, 1894 p. 364. Seus companheiros concordaram prontamente. Assim é que topando com um rio que formava um pântano cercado de palma raraí, decidiram emprestar este nome ao curso d'água. Por sua posição, tudo leva a crer que se trata mesmo do rio Ururaí. Couto Reis, mais de um século depois explicou que o rio Ururaí esgota as águas da Lagoa de Cima para a Lagoa Feia, descrevendo um trajeto com grandes meandros, o que tornava a navegação enfadonha.
(Fonte: As Lagoas do Norte Fluminense - Perfil Ambiental - Projeto Planágua/Semads)
RIO URURAÍ - ALIMENTADOR DA LAGOA FEIA - LIGANDO-A TAMBÉM A LAGOA DE CIMA
* 3.2 - Rio Preto:
A Serra do Mar, no Norte-Noroeste Fluminense, sofre uma brusca interrupção nas imediações da garganta por onde passa o rio Paraíba do Sul em direção ao mar. Os rios que nascem na vertente interior da serra desaguam todos eles no maior rio da região. Os que nascem na vertente atlântica correm para a bacia da Lagoa Feia ou diretamente para o mar, com excessão de um: o rio Preto. Seu curso o conduz ao rio Paraíba no qual outrora desaguava, com as cheias deste porém, seu curso era obstruído e desviava-se para o rio Ururaí, do qual atualmente é tributário, mantendo, porém, uma foz facultativa, que pode ser usada como tomada d'água. A tendência natural das cheias e o rio preto mostram a íntima ligação entre as bacias do rio Paraíba do Sul e da Lagoa Feia.
(Fonte: As Lagoas do Norte Fluminense - Perfil Ambiental - Projeto Planágua/Semads)
CACHOEIRA NO RIO PRETO - CAMPOS DOS GOYTACAZES
A região Norte Fluminense, atualmente teve a sua paisagem muito alterada devido as sucessivas obras de drenagem realizadas por órgãos públicos e privados para uso da lavoura canavieira, pastagens e expansão urbana. A região é documentada desde o ano de 1767 onde através do mapa de Manuel Vieira Leão (carta topográfica do Rio de Janeiro)foi feito o primeiro registro cartográfico do Norte Fluminense, outros mapas que se destacaram no período inicial de ocupação da região foram: o mapa do Capitão Manuel Martins do Couto Reis (1785), mapa de Antonio Joaquim de Souza e Jacintho Vieira do Couto Soares (1849)e o mapa de Pedro D'Alcântara Bellegarde e Conrado Jacob de Niemeyer (1865).
A partir do final do século XIX e início do século XX, aconteceram os primeiros levantamentos topográficos utilizando maior precisão e técnica, os mapas a seguir são da comissão de saneamento do estado do Rio de Janeiro e de Alberto Lamego, que retratam a região no início do século XX. Neles é possivel observar grande quantidade de lagoas.
Fonte: Comissão de Saneamento do Estado do Rio de Janeiro (1934).
Fonte: Alberto Lamego (Geologia das quadriculas de Campos, São Tomé, Lagoa Feia e Xexé, Boletim DNPM nº 154, 1955).
2 - O ESTADO DO RIO JÁ TEVE O SEU PANTANAL:
Quando chegaram, os portugueses encontraram a bacia hidrográfica da lagoa Feia constituída por diversos canais perenes e sazonais. Na época das chuvas, no verão, os rios transbordavam, inundando as planícies adjacentes e ampliando o espelho de mais de uma centena de lagoas, unidas por uma intricada rede de canais e brejos rasos. O grande volume de chuvas e a pouca declividade dos terrenos criavam as condições favoráveis à inundação. Rios, canais, lagoas e brejos formavam imenso pantanal e, assim, deveriam permanecer por longos meses, esvaziando-se quando a força das águas descarregadas da Lagoa Feia por um sistema de canais e concentradas em uma lagoa na restinga, rompiam a faixa de areia escoando para o mar o volume excedente acumulado. Com base em relatórios, em mapas antigos e atuais e em levantamento de campo, acredita-se que havia na bacia hidrográfia da Lagoa Feia cerca de 106 lagoas, sendo quatro no setor norte, cinco no setor oeste, oitenta e três na planície aluvial e quatorze na restinga.
2.1 LAGOAS DO SETOR NORTE DA LAGOA FEIA:
- Lagoa de Cima.
- Lagoa do Pau Funcho.
- Lagoa do Piri-Piri.
- Lagoa do Timbó.
2.2 LAGOAS DO SETOR OESTE DA LAGOA FEIA:
- Lagoa do Policarpo.
- Lagoa do Mutum.
- Lagoa da Nova Esperança.
- Lagoa da Taquara.
- Lagoa da Cruz.
2.3 LAGOAS DA GRANDE PLANÍCIE ALUVIAL:
- Lagoa de Cacumanga.
- Lagoa do Saco.
- Lagoa da Vista Alegre.
- Lagoa Santa Cruz.
- Lagoa de São José.
- Lagoa do Cantagalo.
- Lagoa Grande.
- Lagoa da Caraca.
- Lagoa do Lagamar.
- Lagoa da Piabanha.
- Lagoa da Frecheira.
- Lagoa do Isidoro.
- Lagoa de Jesus.
- Lagoa da Concha.
- Lagoa do Câmara.
- Lagoa do Capim.
- Lagoa do Barata.
- Lagoa do Curimatá.
- Lagoa da Carioca.
- Lagoa Vermelha.
- Lagoa do Capão dos Porcos.
- Lagoa do Lucindo.
- Lagoa Segunda Grande.
- Lagoa das Colhereiras.
- Lagoa do Sussunga.
- Lagoa do Tambor.
- Lagoa da Janjuca.
- Lagoa Rasa.
- Lagoa do Pinão.
- Lagoa da Aboboreira.
- Lagoa das Conchas.
- Lagoa do Açuzinho.
- Lagoa da Goiaba.
- Lagoa da Restinga.
- Lagoa dos Coqueiros.
- Lagoa do Capado.
- Lagoa do Sabão.
- Lagoa do Tucum.
- Lagoa do Baixio.
- Lagoa do Salgado.
- Lagoa do Caboclo.
- Lagoa da Cutia.
- Lagoa de Dentro.
- Lagoa do Fabrício.
- Lagoa do Ludovico.
- Lagoa de Fora.
- Lagoa da Frente.
- Lagoa da Vassoura.
- Lagoa do Russo.
- Lagoa Ostra de Fora.
- Lagoa Terceira Grande.
- Lagoa das Cruzes.
- Lagoa do Ciprião.
- Lagoa do MUlaco.
- Lagoa do Capim.
- Lagoa Seca.
- Lagoa do Pau Grande.
- Lagoa de Bananeiras.
- Lagoa dos Capões.
- Lagoa de Colomins.
- Lagoa do Jorge.
- Lagoa dos Paus.
- Lagoa de Saquarema.
- Lagoa de Saquarema Pequena.
- Lagoa Restinga Nova.
- Lagoa do Peru.
- Lagoa do Mergulhão.
- Lagoa de Cambaíba.
- Lagoa do Limão.
- Lagoa da Sentinela.
- Lagoa da Fazendinha.
- Lagoa do Furtado ou do Osório.
- Lagoa do Paulo.
- Lagoa do Morcego.
- Lagoa da Capivara.
- Lagoa do Anil.
- Lagoa do Carmo.
- Lagoa da Mandiquera.
- Lagoa Feia (destaque da planície aluvial pelo seu grande tamanho).
2.4 LAGOAS DA RESTINGA:
- Lagoa da Ribeira.
- Lagoa do Luciano.
- Lagoa do Açu.
- Lagoa da Ostra.
- Lagoa Salgada.
- Lagoa do Riscado.
- Lagoa do Quitingute.
- Lagoa do Taí Grande.
- Lagoa do Taí Pequeno.
- Lagoa do Barreiro.
- Lagoa São João.
- Lagoa de Grussaí.
- Lagoa de Iquiparí.
- Lagoa do Veiga.
3 - A LAGOA FEIA DE ANTIGAMENTE:
A primeira descrição da Lagoa Feia, feita por um europeu de que se tem notícia figura no controvertido Roteiro dos Setes Capitães, cuja autoria é atribuída a Miguel Aires Maldonado e José de Castilho Pinto datada de 1632.
" ... seguimos a ver com eles o grande mar d'água doce, como eles lhe chamavam pelo seu idioma; lhes perguntamos se ficava perto, e nos disseram que sim. Poderíamos ter caminhado coisa de meia hora, quando já perto descobrimos o dito mar. Era um grandíssimo lago ou lagoa d'água doce, a qual estava tão agitada com o vento sudoeste, tão crespas suas águas e tão turvas que metiam horror: aonde lhe demos o apelido de Lagoa-feia". (Maldonado e Pinto).
Fonte: Mapa da Comissão de Saneamento do Estado do Rio de Janeiro, 1934.
Fonte: Projeto Planágua Semads/ GTZ e Centro Norte Fluminense para a Conservação da Natureza - CNFCN
Fonte: GÓES, Hildebrando de Araújo, Saneamento da Baixada Fluminense.
3.1 - Afluentes da Lagoa Feia:
* Rio Ururaí:
O mais conhecido alimentador da Lagoa Feia é o rio Ururaí, que a liga à Lagoa de Cima. Ele já é mencionado no Roteiro dos Sete Capitães. Na segunda viagem dos fidalgos, em 1633, o capitão Antonio Pinto proclamou a seus colegas: "Já temos dado apelido a outros lugares, é necessário ir dando a outros também, poís estamos em um país inculto, que está em uma escuridade, é necessário que nós lhe demos a luz da aurora, para os nossos vindouros e para a sua civilização." (MALDONADO E PINTO, 1894 p. 364. Seus companheiros concordaram prontamente. Assim é que topando com um rio que formava um pântano cercado de palma raraí, decidiram emprestar este nome ao curso d'água. Por sua posição, tudo leva a crer que se trata mesmo do rio Ururaí. Couto Reis, mais de um século depois explicou que o rio Ururaí esgota as águas da Lagoa de Cima para a Lagoa Feia, descrevendo um trajeto com grandes meandros, o que tornava a navegação enfadonha.
(Fonte: As Lagoas do Norte Fluminense - Perfil Ambiental - Projeto Planágua/Semads)
RIO URURAÍ - ALIMENTADOR DA LAGOA FEIA - LIGANDO-A TAMBÉM A LAGOA DE CIMA
* 3.2 - Rio Preto:
A Serra do Mar, no Norte-Noroeste Fluminense, sofre uma brusca interrupção nas imediações da garganta por onde passa o rio Paraíba do Sul em direção ao mar. Os rios que nascem na vertente interior da serra desaguam todos eles no maior rio da região. Os que nascem na vertente atlântica correm para a bacia da Lagoa Feia ou diretamente para o mar, com excessão de um: o rio Preto. Seu curso o conduz ao rio Paraíba no qual outrora desaguava, com as cheias deste porém, seu curso era obstruído e desviava-se para o rio Ururaí, do qual atualmente é tributário, mantendo, porém, uma foz facultativa, que pode ser usada como tomada d'água. A tendência natural das cheias e o rio preto mostram a íntima ligação entre as bacias do rio Paraíba do Sul e da Lagoa Feia.
(Fonte: As Lagoas do Norte Fluminense - Perfil Ambiental - Projeto Planágua/Semads)
CACHOEIRA NO RIO PRETO - CAMPOS DOS GOYTACAZES
sexta-feira, 1 de maio de 2009
COMO OCORREM OS DESASTRES NATURAIS.
1 - TSUNAMI:
1.1 CAUSAS:
Um tsunami pode ser gerado por qualquer distúrbio que desloque uma massa grande de água, tal como um sismo (movimento no interior da terra), um deslocamento da terra, uma explosão vulcânica ou um impacto de meteoro. Os tsunamis podem ser gerados sempre que o fundo do mar sofre uma deformação súbita, deslocando verticalmente a massa de água. Os sismos tectónicos são um tipo particular de sismo que origina uma deformação da crosta; sempre que os sismos ocorrem em regiões submarinas, a massa de água localizada sobre a zona deformada vai ser afastada da sua posição de equilíbrio. As ondas são o resultado da ação da gravidade sobre a perturbação da massa de água. Os movimentos verticais da crosta são muito importantes nas fronteiras entre as placas litosféricas. Por exemplo, à volta do Oceano Pacífico existem vários locais onde placas oceânicas mais densas deslizam sob as placas continentais menos densas, num processo que se designa por subducção. Estas zonas originam facilmente tsunamis.
Deslizamentos de terra submarinos, que acompanham muitas vezes os grandes tremores de terra, bem como o colapso de edifícios vulcânicos podem, também, perturbar a coluna de água, quando grandes volumes de sedimentos e rocha se deslocam e se redistribuem no fundo do mar. Uma explosão vulcânica submarina violenta pode, do mesmo modo, levantar a coluna de água e gerar um tsunami. Grandes deslizamentos de terra e impactos de corpos cósmicos podem perturbar o equilíbrio do oceano, com transferência de momento. destes para o mar. Os tsunamis gerados por estes mecanismos dissipam-se mais rapidamente que os anteriores, podendo afetar de forma menos significativa a costa distante e assim acontece o tsunami
ESBOÇO DE UM TSUNAMI
1.2 - HISTÓRIA:
Um tsunami (ou tsunâmi, do japonês 津波 significando literalmente onda de porto) é uma onda ou uma série delas que ocorrem após perturbações abruptas que deslocam verticalmente a coluna de água, como, por exemplo, um sismo, atividade vulcânica, abrupto deslocamento de terras ou gelo ou devido ao impacto de um meteorito dentro ou perto do mar. A energia de um tsunami é função de sua amplitude e velocidade. Assim, à medida que a onda se aproxima de terra, a sua amplitude (a altura da onda) aumenta à medida que a sua velocidade diminui. Os tsunamis podem caracterizar-se por ondas de trinta metros de altura, causando grande destruição.
Embora os tsunamis ocorram mais freqüentemente no Oceano Pacífico, podem ocorrer em qualquer lugar. Existem muitas descrições antigas de ondas repentinas e catastróficas, particularmente em torno no Mar Mediterrâneo. Os milhares de portugueses que sobreviveram ao grande terremoto de Lisboa de 1755 foram mortos por um tsunami que se seguiu poucos minutos depois. Antes da grande onda atingir, as águas do porto retrocederam, revelando carregamentos perdidos e naufrágios abandonados.
UMA MAIOR PROFUNDIDADE NA ENCOSTA JOGA AS ONDAS PARA CIMA AMPLIFICANDO SUA POTÊNCIA
UM DECLIVE MENOS ACENTUADO NA BEIRA MAR FAZ AS ONDAS PERDEREM FORÇA ATENUANDO O TSUNAMI
1.3 PRINCIPAIS TSUNAMIS JÁ OCORRIDOS:
22 de Maio de 1960: o tsunami chileno:
O grande terremoto do Chile, o mais intenso terremoto já registrado (magnitude de 8,6),ocorreu na costa sul-central do Chile,criando um Tsunami, que teve seu rescaldo atingido partes do Hawai (estado norte-americano), gerando um dos mais destrutivos tsunamis do século XX, que vitimou cerca de 2000 pessoas.
VISTA ÁEREA DA ILHA CHILOÉ - CHILE MOSTRANDO DANOS DA TSUNAMI DE 1960.
FOTO DA ÁREA DE HILO NO HAWAI ATINGIDA PELO RESCALDO DO TSNUMAI DE 1960 - DEATLHE ESSA REGIÃO FICA A CERCA DE 10.000 KM DA ÁREA DE GERAÇÃO DO TSUNAMI.
(Fonte: www.wikipedia.com.br / www.soest.hawaii.edu/gg - versão traduzida / www.ess.washington.edu - versão traduzida.)
12 de Julho de 1993: Hokkaido:
Um devastador tsunami ocorreu na costa da ilha de Hokkaido, no Japão em 12 de Julho de 1993, como resultado de um terremoto, resultando na morte de 202 pessoas na ilha de Okushiri e no desaparecimento de um número indeterminado.
O terremoto ocorreu na data de 12 de julho de 1993. O epicentro do terremoto foi no mar do Japão a leste desse Mar em 42,8 N, 139,2 E, cerca de 15-30 km ao largo da pequena ilha de Okushiri e ao longo da costa oeste de Hokkaido.
Magnitude: 7.8
VISTA DA DESTRUIÇÃO CAUSADA PELO TSUNAMI DE 1993 NA ILHA DE OKUSHIRI - JAPÃO
(FONTE: www.wikipedia.com.br / www.globalsecurity.org / www.drgeorgepc.com/tsunami)
Muitas cidades ao redor do Oceano Pacífico, principalmente no Japão e Hawaii, possuem sistemas de alerta e evacuação em caso da ocorrência de tsunamis. Os tsunamis de origem vulcânica ou tectónica podem ser previstos pelos institutos sismológicos e o seu avanço pode ser monitorizado por satélites
26 de Dezembro de 2004: Oceano Índico:
O terremoto do Índico de 2004 disparou uma seqüência de tsunamis fatais em 26 de Dezembro de 2004, com vítimas fatais relatadas em mais de 285.000. Após a tragédia, várias organizações de ajuda humanitária e governos de vários países disponibilizaram ajuda. Na manhã do dia 26 de dezembro, a terra tremeu 10 km abaixo do nível do mar, à oeste da ilha de Sumatra, no oceano Índico. Esse terremoto - o quinto mais forte desde 1900 - provocou um tsunami que atingiu oito países asiáticos: Bangladesh, Índia, Indonésia, Malásia, Maldivas, Mianmar, Sri Lanka e Tailândia. Além disso, os efeitos do maremoto também foram sentidos em alguns países da costa nordeste da África, como Somália, Madagascar, Quênia, Ilhas Maurício e Seychelles. Ondas gigantes, deslocando-se a até 800 km/h, varreram cidades costeiras inteiras. Milhares de pessoas morreram afogadas, outras tantas foram esmagadas pela força das águas ou ficaram presas em escombros. Em um trem do Sri Lanka, nenhum dos 1.700 passageiros sobreviveu.
ESQUEMA DO TSUNAMI DE 2004 NO OCEANO ÍNDICO.
MAPA DOS PAÍSES ATINGIDOS PELO TSUNAMI DE 2004.
VISTA DA DESTRUIÇÃO CAUSADA PELO TSUNAMI DE 2004.
(FONTE: www.wikipedia.com.br / www.uol.com.br)
* NOTA : NESSE BLOG VOCÊ TEM ACESSO A VíDEOS DO TSUNAMI OCORRIDO EM 2004 NO OCEANO ÍNDICO, OBSERVE À DIREITA DA PÁGINA.
2 - VULCÕES:
Vulcão é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes (como cinzas) escapam para a superfície terrestre. Eles ejetam altas quantidades de poeira, gases e aerossóis na atmosfera, podendo causar resfriamento climático temporário. São frequentemente considerados causadores de poluição natural. Tipicamente, os vulcões apresentam formato cónico e montanhoso.
A erupção de um vulcão pode resultar num grave desastre natural, por vezes de consequências planetárias. Assim como outros desastres dessa natureza, as erupções são imprevisíveis e causam danos indiscriminados. Entre outras coisas, tendem a desvalorizar os imóveis localizados em suas vizinhanças, prejudicar o turismo e consumir a renda pública e privada em reconstruções. Na Terra, os vulcões tendem formar-se junto das margens das placas tectónicas. No entanto, existem exceções quando os vulcões ocorrem em zonas chamadas de hot spots (pontos quentes). Por outro lado, os arredores de vulcões, formados de lava arrefecida, tendem a ser compostos de solos bastante férteis para a agricultura.A palavra "vulcão" deriva do nome do deus do fogo na mitologia romana Vulcano. A ciência que estuda os vulcões designa-se por vulcanologia.
2.1 TIPOS DE VULCÂO: Uma das formas de classificação dos vulcões é através do tipo de material que é eruptido, o que afeta a forma do vulcão. Se o magma eruptido contém uma elevada percentagem em sílica (superior a 65%) a lava é chamada de félsica ou "ácida" e tem a tendência de ser muito viscosa (pouco fluida) e por isso solidifica rapidamente. Os vulcões com este tipo de lava têm tendência a explodir devido ao fato da lava facilmente obstruir a chaminé vulcânica. O Monte Pelée na Martinica é um exemplo de um vulcão deste tipo.
Se, por outro lado, o magma é relativamente pobre em sílica (conteúdo inferior a 52%) é chamado de máfico ou "básico" e causa erupções de lavas muito fluidas capazes de escorrer por longas distâncias. Um bom exemplo de uma escoada lávica máfica é a do Grande Þjórsárhraun (Thjórsárhraun) originada por uma fissura eruptiva quase no centro geográfico da Islândia há cerca de 8000 anos. Esta escoada percorreu cerca de 130 quilómetros até ao mar e cobriu uma área com 800 km².
Vulcão-escudo: o Havaí e a Islândia são exemplos de locais onde são encontrados vulcões que expelem enormes quantidades de lava que gradualmente constroem uma montanha larga com o perfil de um escudo. As escoadas lávicas destes vulcões são geralmente muito quentes e fluidas, o que contribui para ocorrerem escoadas longas. O maior vulcão deste tipo na Terra é o Mauna Loa, no Havaí, com 9000 m de altura (assenta no fundo do mar) e 120 km de diâmetro. O Monte Olimpus em Marte é um vulcão-escudo e também a maior montanha do sistema solar.
Cones de escórias: é o tipo mais simples e mais comum de vulcões. Esses vulcões são relativamente pequenos, com alturas geralmente menores que 300 metros de altura. Formam-se pela erupção de magmas de baixa viscosidade, com composições basálticas ou intermediárias.
Estratovulcões: também designados de "compostos", são grandes edifícios vulcânicos com longa atividade, forma geral cônica, normalmente com uma pequena cratera no cume e flancos íngremes, construídos pela intercalação de fluxos de lava e produtos piroclásticos, emitidos por uma ou mais condutas, e que podem ser pontuados ao longo do tempo por episódios de colapsos parciais do cone, reconstrução e mudanças da localização das condutas. Alguns dos exemplos de vulcões deste tipo são o Teide na Espanha, o Monte Fuji no Japão, o Cotopaxi no Equador, o Vulcão Mayon nas Filipinas e o Monte Rainier nos EUA. Por outro lado, esses edifícios vulcânicos são os mais mortíferos da Terra, envolvendo a perda da vida de aproximadamente 264000 pessoas desde o ano de 1500.
Caldeiras ressurgentes: são as maiores estruturas vulcânicas da Terra, possuindo diâmetros que variam entre 15 e 100 km². À parte de seu grande tamanho, caldeiras ressurgentes são amplas depressões topográficas com uma massa elevada central. Exemplos dessas estruturas são a Valles (EUA), Yellowstone (EUA) e Cerro Galan (Argentina).
Vulcões submarinos: são aqueles que estão abaixo da água. São bastante comuns em certos fundos oceânicos, principalmente na dorsal meso-atlântica. São responsáveis pela formação de novo fundo oceânico em diversas zonas do globo. Um exemplo deste tipo de vulcão é o vulcão da Serreta no Arquipélago dos Açores.
2.2 - Génese dos vulcões
Os movimentos e a dinâmica do magma, tal como a maior parte do interior da Terra, ainda são pouco conhecidos. No entanto é sabido que uma erupção é precedida de movimentos de magma do interior da Terra até à camada externa sólida (crosta terrestre) ocupando uma câmara magmática debaixo de um vulcão. Eventualmente o magma armazenado na câmara magmática é forçado a subir e é extruído e escorre pela superfície do planeta como lava, ou o magma pode aquecer água nas zonas próximas causando descargas explosivas de vapor; pode acontecer também que os gases que se libertam do magma projetem rochas, piroclastos, obsidianas e/ou cinzas vulcânicas. Apesar de serem sempre forças muito poderosas, as erupções podem variar de efusivas a extremamente explosivas.
A maioria dos vulcões terrestres tem origem nos limites destrutivos das placas tectônicas, onde a crosta oceânica é forçada a mergulhar por baixo da crosta continental, dado que esta é menos densa do que a oceânica. A fricção e o calor causados pelas placas em movimento leva ao afundamento da crosta oceânica, e devido à baixa densidade do magma resultante este sobe. À medida que o magma sobe através de zonas de fratura na crosta terrestre, pode eventualmente ser expelido em um ou mais vulcões. Um exemplo deste tipo de vulcão é o Monte Santa Helena nos EUA, que se encontra na zona interior da margem entre a placa Juan de Fuca que é oceânica e a placa Norte-americana.
2.3 - Ambientes tectónicos
Os vulcões encontram-se principalmente em três tipos principais de ambientes tectónicos:
Limites construtivos das placas tectónicas
Este é o tipo mais comum de vulcões na Terra, mas são também os observados menos frequentemente dado que a sua atividade ocorre maioritariamente abaixo da superfície dos oceanos. Ao longo do sistema de riftes oceânicos ocorrem erupções espaçadas irregularmente. A grande maioria deste tipo de vulcões é apenas conhecida devido aos sismos associados às suas erupções, ou ocasionalmente, se navios que passam nos locais onde existem, registam elevadas temperaturas ou precipitados químicos na água do mar. Em alguns locais a atividade dos riftes oceânicos levou a que os vulcões atingissem a superfície oceânica: a Ilha de Santa Helena e a Ilha de Tristão da Cunha no Oceano Atlântico e as Galápagos no Oceano Pacífico, permitindo que estes vulcões sejam estudados em pormenor. A Islândia também se encontra num rifte, mas possui características diferentes das de um simples vulcão. Os magmas expelidos neste tipo de vulcões são chamados de MORB (do inglês Mid-Ocean Ridge Basalt que significa: "basalto de rifte oceânico") e são geralmente de natureza basáltica.
Limites destrutivos das placas tectónicas:
Estes são os tipos de vulcões mais visíveis e bem estudados. Formam-se acima das zonas de subducção onde as placas oceânicas mergulham debaixo das placas terrestres. Os seus magmas são tipicamente "calco-alcalinos" devido a serem originários das zonas pouco profundas das placas oceânicas e em contacto com sedimentos. A composição destes magmas é muito mais variada do que a dos magmas dos limites construtivos.
Hot spots ou pontos quentes:
Os vulcões de hot spots eram originalmente vulcões que não poderiam ser incluídos nas categorias acima referidas. Nos dias de hoje os hot spots referem-se a uma situação bastante mais específica - uma pluma isolada de material quente do manto que intercepta a zona inferior da crosta terrestre (oceânica ou continental), conduzindo à formação de um centro vulcânico que não se encontra ligado a um limite de placa. O exemplo clássico é a cadeia havaiana de vulcões e montes submarinos; o Yellowstone é também tido como outro exemplo, sendo a intercepção neste caso com uma placa continental. A Islândia e os Açores são por vezes citados como outros exemplos, mas bastante mais complexos devido à coincidência do rift médio Atlântico com um hot spot. Não há consenso acerca do conceito de "hotspot", uma vez que os vulcanólogos não são consensuais acerca da origem das plumas "quentes do manto": se têm origem no manto superior ou no manto inferior. Estudos recentes levam a crer que vários subtipos de hot spots irão ser identificados.
Previsão de erupções:
A ciência ainda não é capaz de prever com certeza absoluta quando um vulcão irá entrar em erupção, mas grandes progressos têm sido feitos no cálculo das probabilidades de tal evento ter lugar ou não num espaço de tempo relativamente curto. Os seguintes fatores são analisados de forma a ser possível prever uma erupção:
Sismicidade:
Microssismos e sismos de baixa magnitude ocorrem sempre que um vulcão "acorda" e a sua entrada em erupção se aproxima no tempo. Alguns vulcões possuem normalmente atividade sísmica de baixo nível, mas um aumento significativo desta mesma atividade poderá preceder uma erupção. Outro sinal importante é o tipo de sismos que ocorrem. A sismicidade vulcânica divide-se em três grandes tipos: tremores de curta duração, tremores de longa duração e tremores harmónicos. Os tremores de curta duração são semelhantes aos sismos tectónicos. São resultantes da fraturação da rocha devido aos movimentos ascendentes do magma. Este tipo de sismicidade revela um aumento significativo da dimensão do corpo magmático próximo da superfície. Crê-se que os tremores de longa duração indicam um aumento da pressão de gás na estrutura do vulcão. Podem ser comparados ao ruído e vibração que por vezes ocorre na canalização em casas. Estas oscilações são o equivalente às vibrações acústicas que ocorrem no contexto de uma câmara magmática de um vulcão. Os tremores harmónicos ocorrem devido ao movimento de magma abaixo da superfície. A libertação contínua de energia deste tipo de sismicidade contrasta com a libertação contínua de energia que ocorre num sismo associado ao movimento de falhas tectónicas. Os padrões de sismicidade são geralmente complexos e de difícil interpretação. No entanto, um aumento da atividade sísmica num aparelho vulcânico é preocupante, especialmente se sismos de longa duração se tornam muito frequentes e se tremores harmónicos ocorrem.
Emissões gasosas:
À medida que o magma se aproxima da superfície a sua pressão diminui, e os gases que fazem parte da sua composição libertam-se gradualmente. Este processo pode ser comparado ao abrir de uma lata de um refrigerante com gás, quando o dióxido de carbono escapa. O dióxido de enxofre é um dos principais componente dos gases vulcânicos, e o seu aumento precede a chegada de magma próximo da superfície. Por exemplo, a 13 de Maio de 1991, 500 toneladas de dióxido de enxofre foram libertadas no Monte Pinatubo nas Filipinas. As emissões de dióxido de enxofre chegaram num curto espaço de tempo às 5 000 toneladas. O Monte Pinatubo entrou em erupção a 12 de Junho de 1991.
Deformação do terreno:
A deformação do terreno na área do vulcão significa que o magma encontra-se acumulado próximo da superfície. Os cientistas monitorizam os vulcões ativos e medem frequentemente a deformação do terreno que ocorre no vulcão, tomando especial cuidado com a deformação acompanhada de emissões de dióxido de enxofre e tremores harmónicos, sinais que tornam bastante provável um evento eminente.
Comportamento dos vulcões
Erupções freáticas (vapor).
Erupções explosivas de lava rica em sílica (e.g. riolito).
Erupções efusivas de lava pobre em sílica (e.g. Basalto).
Escoadas piroclásticas.
Lahars.
Emissões de dióxido de carbono.
Todas estas atividades podem ser um perigo potencial para o Homem. Para além disso a atividade vulcânica é muitas vezes acompanhada por sismos, águas termais, fumarolas e gêisers, entre outros fenómenos. As erupções vulcânicas são frequentemente precedidas por sismos de magnitude pouco elevada.
Ativos, dormentes ou extintos?
Não existe um consenso entre os vulcanologistas para definir o que é um vulcão "ativo". O tempo de vida de um vulcão pode ir de alguns meses até alguns milhões de anos. Por exemplo, em vários vulcões na Terra ocorreram várias erupções nos últimos milhares de anos mas atualmente não dão sinais de atividade.
Alguns cientistas consideram um vulcão ativo quando está em erupção ou mostra sinais de instabilidade, nomeadamente a ocorrência pouco usual de pequenos sismos ou novas emissões gasosas significativas. Outros consideram um vulcão ativo aquele que teve erupções históricas. É de salientar que o tempo histórico varia de região para região. Enquanto que no Mediterrâneo este pode ir até 3000 anos atrás, no Pacífico Noroeste dos Estados Unidos vai apenas até 300 anos atrás. Vulcões dormentes são considerados aqueles que não se encontram atualmente em actividade (como foi definido acima) mas que poderão mostrar sinais de perturbação e entrar de novo em erupção. Os vulcões extintos são aqueles que os vulcanólogos consideram pouco provável que entrem em erupção de novo, mas não é fácil afirmar com certeza que um vulcão está realmente extinto. As caldeiras têm tempo de vida que pode chegar aos milhões de anos, logo é difícil determinar se um irá voltar ou não a entrar em erupção, pois estas podem estar dormentes por vários milhares de anos. Por exemplo a caldeira de Yellowstone, nos Estados Unidos, tem pelo menos 2 milhões de anos e não entrou em erupção nos últimos 640.000 anos, apesar de ter havido alguma actividade há cerca de 70.000 anos. Por esta razão os cientistas não consideram a caldeira de Yellowstone um vulcão extinto. Pelo contrário, esta caldeira é considerada um vulcão bastante ativo devido à atividade sísmica, geotermia e à elevada velocidade do levantamento do solo na zona.
Alguns vulcões na Terra
Ojos del Salado (Andes, Chile Maior vulcão da Terra)
Monte Baker (Washington, EUA)
Vulcão de Cold Bay (Alasca, EUA)
El Chichon (Chiapas, México)
Pico de Orizaba (Veracruz/Puebla, México)
Cotopaxi (Equador)
Monte Fuji (Honshu, Japão)
Monte Hood (Oregon, EUA)
Monte Erebus (Ilha de Ross, Antártica)
Etna (Sicília, Itália)
Krafla (Islândia)
Hekla (Islândia)
Kick-'em-Jenny (Granada)
Kilauea (Havai, EUA)
Vulcão das Furnas (Ilha de São Miguel, Açores)
Klyuchevskaya Sopka (Kamchatka, Rússia)
Krakatoa (Rakata, Indonésia)
Mauna Kea (Havai, EUA)
Mauna Loa (Havai, EUA)
El Misti (Arequipa, Peru)
Novarupta (Alasca, EUA)
Pico (Ilha do Pico, Açores, Portugal)
Paricutín (Michoacán, México)
Monte Pinatubo (Filipinas)
Popocatépetl (México-Puebla, México)
Santorini (Santorini, Grécia)
Soufrière Hills , (Montserrat)
Monte Rainier (Washington, EUA)
Vulcão do Fogo (Ilha de São Miguel, Açores, Portugal)
Vulcão da Serreta, (Açores)
Vulcão da Urzelina, (Açores)
Monte Shasta (Califórnia, EUA)
Monte Santa Helena (Washington, EUA)
Surtsey (Islândia)
Tambora (Sumbava, Indonésia)
Teide (Tenerife, Ilhas das Canárias, Espanha)
White Island (Baía de Plenty, Nova Zelândia)
Vesúvio,(Baía de Nápoles, na Itália)
Mendanha - inativo -, Serra do Mendanha, Rio de Janeiro, Brasil)
São Domingos - inativo -, Serra de São Domingos, Poços de Caldas, Brasil
Vulcões em outros locais do sistema solar:
A Lua não possui grandes vulcões e não é geologicamente ativa, mas nela existem várias estruturas vulcânicas. Por outro lado crê-se que o planeta Vénus seja geologicamente ativo, sendo cerca de 90% da sua superfície constituída por basalto o que leva a crer que o vulcanismo desempenha um papel importante na modelagem da superfície volumosa do planeta. As escoadas lávicas estão bastante presentes e muitas das estruturas da superfície de Vénus são atribuídas a formas de vulcanismo que não se encontram na Terra. Outros fenómenos do planeta Vénus são atribuídos a erupções vulcânicas, tais como as mudanças na atmosfera do planeta e a observação de relâmpagos.
No planeta Marte existem vários vulcões extintos, sendo quatro dos quais grandes vulcões-escudo, largamente maiores do que qualquer um existente na Terra:
Monte Arsia
Monte Ascraeus
Hecates Tholus
Monte Olimpus
Monte Pavonis
PLACAS TECTÔNICAS
ERUPÇÃO VULCÂNICA
ESTRUTURA DE UM VULCÂO
* NOTA: NESSA PÁGINA VOCÊ ENCONTRA VIDEOS DE ERUPÇÕES VULCÂNICAS, OBSERVE A DIREITA.
(Fonte: WWW.WIKIPEDIA.COM.BR - WWW.GEOCITIES.COM.BR)
3 - FURACÕES:
De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA, "furacão" é um nome para um ciclone tropical que ocorre no Oceano Atlântico. "Ciclone tropical" é o termo genérico usado para sistemas de baixa pressão que se desenvolvem nos trópicos.
"Ciclones tropicais com ventos máximos de superfície com menos de 17 metros por segundo (62,7 km/h) são chamados de depressões tropicais. Assim que o ciclone tropical atinge ventos de 17 m/s, ele é chamado de tempestade tropical e recebe um nome (em inglês). Se os ventos chegarem a 33 m/s (119 km/h), então ele é chamado de "furacão".
Os furacões são definidos pelas seguintes características:
eles são tropicais, o que significa que são gerados em áreas tropicais do oceano próximas à linha do Equador;
são ciclônicos, o que significa que seus ventos fazem um turbilhão ao redor de um olho central. A direção do vento é anti-horária (oeste para leste) no hemisfério norte e horária (de leste para oeste) no hemisfério sul;
eles constituem sistemas de baixa pressão. O olho de um furacão é sempre uma área de baixa pressão. As menores pressões barométricas já registradas ocorreram no interior de furacões;
os ventos turbilhonam ao redor do centro da tempestade com uma velocidade de pelo menos 119 km/h.
Como se forma um furacão:
Os furacões se formam em regiões tropicais onde há água aquecida (no mínimo 27°C), umidade atmosférica e ventos equatoriais convergentes. A maioria dos furacões do Atlântico se inicia ao longo da costa ocidental da África, começando como tempestades violentas que se movem sobre as águas quentes do oceano tropical. Uma tempestade atinge o status de furacão em três estágios:
Depressão tropical: turbilhão de nuvens e chuva com ventos de velocidade inferior a 61 km/h.
Tempestade tropical: velocidade do vento de 61 a 118 km/h.
Furacão: velocidade do vento acima de 119 km/h.
Pode levar de algumas horas a vários dias para que uma tempestade intensa se transforme em um furacão. Apesar de todo o processo de formação do furacão não ser inteiramente compreendido, é necessário que ocorram três eventos para que os furacões se formem:
um ciclo de evaporação-condensação prolongado de ar oceânico quente e úmido;
padrões de ventos caracterizados por ventos convergentes na superfície e ventos fortes e de velocidade uniforme em maiores altitudes;
uma diferença de pressão do ar (gradiente de pressão) entre a superfície e a grande altitude.
O ar quente e úmido proveniente da superfície do oceano começa a se elevar rapidamente. À medida que esse ar quente se eleva, seu vapor d'água se condensa para formar nuvens de tempestade e gotas de chuva. A condensação libera o calor chamado calor latente de condensação. Esse calor latente aquece o ar frio nas alturas, fazendo com que ele suba. Esse ar que se eleva é substituído por mais ar quente e úmido proveniente do oceano abaixo. Esse ciclo continua, arrastando mais ar quente e úmido para a tempestade que se desenvolve e movendo continuamente o calor da superfície para a atmosfera. Essa troca térmica proveniente da superfície cria um padrão de vento que circula ao redor de um centro. Essa circulação é similar àquela da água que escoa por um ralo.
Ventos convergentes são ventos que se movem em direções diferentes. Os ventos convergentes na superfície colidem e empurram o ar quente e úmido para cima. Esse ar ascendente intensifica o ar que já está subindo da superfície, de modo que a circulação e as velocidades dos ventos da tempestade aumentam. Nesse meio tempo, os fortes ventos que sopram em velocidades uniformes nas altitudes mais elevadas (até 9 mil metros) ajudam a remover o ar quente ascendente do centro da tempestade, o que sustenta o movimento contínuo do ar quente proveniente da superfície e mantém a tempestade estruturada. Se os ventos de grande altitude não soprarem na mesma velocidade em todos os níveis (se houver cisalhamento do vento), a tempestade perderá a estrutura e se enfraquecerá. O ar sob alta pressão na atmosfera superior (acima de 9 mil metros) acima do centro da tempestade também remove calor do ar ascendente, intensificando ainda mais o ciclo do ar e o crescimento do furacão. À medida que o ar sob alta pressão é sugado para o centro de baixa pressão da tempestade, a velocidade dos ventos aumenta.
Partes de um furacão
Assim que o furacão se forma, ele possui três partes principais:
Olho: o centro de baixa pressão e tranqüilo da circulação.
Parede do olho: área ao redor do olho com os ventos mais rápidos e violentos.
Raias de chuva: raias de tempestades violentas que circulam para fora do olho e que são parte do ciclo de evaporação/condensação que alimenta a tempestade.
( Fonte: www.ciencia.hsw.uol.com.br/furacoes.htm)
IMAGEM DE FURACÃO TIRADA DE SATÉLITE.
FURACÃO KATRINA QUE DEVASTOU NOVA ORLEAENS / E.U.A
DESTRUIÇÃO CAUSADA POR FURACÃO.
(Fonte: www.wikipedia.com.br)
1.1 CAUSAS:
Um tsunami pode ser gerado por qualquer distúrbio que desloque uma massa grande de água, tal como um sismo (movimento no interior da terra), um deslocamento da terra, uma explosão vulcânica ou um impacto de meteoro. Os tsunamis podem ser gerados sempre que o fundo do mar sofre uma deformação súbita, deslocando verticalmente a massa de água. Os sismos tectónicos são um tipo particular de sismo que origina uma deformação da crosta; sempre que os sismos ocorrem em regiões submarinas, a massa de água localizada sobre a zona deformada vai ser afastada da sua posição de equilíbrio. As ondas são o resultado da ação da gravidade sobre a perturbação da massa de água. Os movimentos verticais da crosta são muito importantes nas fronteiras entre as placas litosféricas. Por exemplo, à volta do Oceano Pacífico existem vários locais onde placas oceânicas mais densas deslizam sob as placas continentais menos densas, num processo que se designa por subducção. Estas zonas originam facilmente tsunamis.
Deslizamentos de terra submarinos, que acompanham muitas vezes os grandes tremores de terra, bem como o colapso de edifícios vulcânicos podem, também, perturbar a coluna de água, quando grandes volumes de sedimentos e rocha se deslocam e se redistribuem no fundo do mar. Uma explosão vulcânica submarina violenta pode, do mesmo modo, levantar a coluna de água e gerar um tsunami. Grandes deslizamentos de terra e impactos de corpos cósmicos podem perturbar o equilíbrio do oceano, com transferência de momento. destes para o mar. Os tsunamis gerados por estes mecanismos dissipam-se mais rapidamente que os anteriores, podendo afetar de forma menos significativa a costa distante e assim acontece o tsunami
ESBOÇO DE UM TSUNAMI
1.2 - HISTÓRIA:
Um tsunami (ou tsunâmi, do japonês 津波 significando literalmente onda de porto) é uma onda ou uma série delas que ocorrem após perturbações abruptas que deslocam verticalmente a coluna de água, como, por exemplo, um sismo, atividade vulcânica, abrupto deslocamento de terras ou gelo ou devido ao impacto de um meteorito dentro ou perto do mar. A energia de um tsunami é função de sua amplitude e velocidade. Assim, à medida que a onda se aproxima de terra, a sua amplitude (a altura da onda) aumenta à medida que a sua velocidade diminui. Os tsunamis podem caracterizar-se por ondas de trinta metros de altura, causando grande destruição.
Embora os tsunamis ocorram mais freqüentemente no Oceano Pacífico, podem ocorrer em qualquer lugar. Existem muitas descrições antigas de ondas repentinas e catastróficas, particularmente em torno no Mar Mediterrâneo. Os milhares de portugueses que sobreviveram ao grande terremoto de Lisboa de 1755 foram mortos por um tsunami que se seguiu poucos minutos depois. Antes da grande onda atingir, as águas do porto retrocederam, revelando carregamentos perdidos e naufrágios abandonados.
UMA MAIOR PROFUNDIDADE NA ENCOSTA JOGA AS ONDAS PARA CIMA AMPLIFICANDO SUA POTÊNCIA
UM DECLIVE MENOS ACENTUADO NA BEIRA MAR FAZ AS ONDAS PERDEREM FORÇA ATENUANDO O TSUNAMI
1.3 PRINCIPAIS TSUNAMIS JÁ OCORRIDOS:
22 de Maio de 1960: o tsunami chileno:
O grande terremoto do Chile, o mais intenso terremoto já registrado (magnitude de 8,6),ocorreu na costa sul-central do Chile,criando um Tsunami, que teve seu rescaldo atingido partes do Hawai (estado norte-americano), gerando um dos mais destrutivos tsunamis do século XX, que vitimou cerca de 2000 pessoas.
VISTA ÁEREA DA ILHA CHILOÉ - CHILE MOSTRANDO DANOS DA TSUNAMI DE 1960.
FOTO DA ÁREA DE HILO NO HAWAI ATINGIDA PELO RESCALDO DO TSNUMAI DE 1960 - DEATLHE ESSA REGIÃO FICA A CERCA DE 10.000 KM DA ÁREA DE GERAÇÃO DO TSUNAMI.
(Fonte: www.wikipedia.com.br / www.soest.hawaii.edu/gg - versão traduzida / www.ess.washington.edu - versão traduzida.)
12 de Julho de 1993: Hokkaido:
Um devastador tsunami ocorreu na costa da ilha de Hokkaido, no Japão em 12 de Julho de 1993, como resultado de um terremoto, resultando na morte de 202 pessoas na ilha de Okushiri e no desaparecimento de um número indeterminado.
O terremoto ocorreu na data de 12 de julho de 1993. O epicentro do terremoto foi no mar do Japão a leste desse Mar em 42,8 N, 139,2 E, cerca de 15-30 km ao largo da pequena ilha de Okushiri e ao longo da costa oeste de Hokkaido.
Magnitude: 7.8
VISTA DA DESTRUIÇÃO CAUSADA PELO TSUNAMI DE 1993 NA ILHA DE OKUSHIRI - JAPÃO
(FONTE: www.wikipedia.com.br / www.globalsecurity.org / www.drgeorgepc.com/tsunami)
Muitas cidades ao redor do Oceano Pacífico, principalmente no Japão e Hawaii, possuem sistemas de alerta e evacuação em caso da ocorrência de tsunamis. Os tsunamis de origem vulcânica ou tectónica podem ser previstos pelos institutos sismológicos e o seu avanço pode ser monitorizado por satélites
26 de Dezembro de 2004: Oceano Índico:
O terremoto do Índico de 2004 disparou uma seqüência de tsunamis fatais em 26 de Dezembro de 2004, com vítimas fatais relatadas em mais de 285.000. Após a tragédia, várias organizações de ajuda humanitária e governos de vários países disponibilizaram ajuda. Na manhã do dia 26 de dezembro, a terra tremeu 10 km abaixo do nível do mar, à oeste da ilha de Sumatra, no oceano Índico. Esse terremoto - o quinto mais forte desde 1900 - provocou um tsunami que atingiu oito países asiáticos: Bangladesh, Índia, Indonésia, Malásia, Maldivas, Mianmar, Sri Lanka e Tailândia. Além disso, os efeitos do maremoto também foram sentidos em alguns países da costa nordeste da África, como Somália, Madagascar, Quênia, Ilhas Maurício e Seychelles. Ondas gigantes, deslocando-se a até 800 km/h, varreram cidades costeiras inteiras. Milhares de pessoas morreram afogadas, outras tantas foram esmagadas pela força das águas ou ficaram presas em escombros. Em um trem do Sri Lanka, nenhum dos 1.700 passageiros sobreviveu.
ESQUEMA DO TSUNAMI DE 2004 NO OCEANO ÍNDICO.
MAPA DOS PAÍSES ATINGIDOS PELO TSUNAMI DE 2004.
VISTA DA DESTRUIÇÃO CAUSADA PELO TSUNAMI DE 2004.
(FONTE: www.wikipedia.com.br / www.uol.com.br)
* NOTA : NESSE BLOG VOCÊ TEM ACESSO A VíDEOS DO TSUNAMI OCORRIDO EM 2004 NO OCEANO ÍNDICO, OBSERVE À DIREITA DA PÁGINA.
2 - VULCÕES:
Vulcão é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes (como cinzas) escapam para a superfície terrestre. Eles ejetam altas quantidades de poeira, gases e aerossóis na atmosfera, podendo causar resfriamento climático temporário. São frequentemente considerados causadores de poluição natural. Tipicamente, os vulcões apresentam formato cónico e montanhoso.
A erupção de um vulcão pode resultar num grave desastre natural, por vezes de consequências planetárias. Assim como outros desastres dessa natureza, as erupções são imprevisíveis e causam danos indiscriminados. Entre outras coisas, tendem a desvalorizar os imóveis localizados em suas vizinhanças, prejudicar o turismo e consumir a renda pública e privada em reconstruções. Na Terra, os vulcões tendem formar-se junto das margens das placas tectónicas. No entanto, existem exceções quando os vulcões ocorrem em zonas chamadas de hot spots (pontos quentes). Por outro lado, os arredores de vulcões, formados de lava arrefecida, tendem a ser compostos de solos bastante férteis para a agricultura.A palavra "vulcão" deriva do nome do deus do fogo na mitologia romana Vulcano. A ciência que estuda os vulcões designa-se por vulcanologia.
2.1 TIPOS DE VULCÂO: Uma das formas de classificação dos vulcões é através do tipo de material que é eruptido, o que afeta a forma do vulcão. Se o magma eruptido contém uma elevada percentagem em sílica (superior a 65%) a lava é chamada de félsica ou "ácida" e tem a tendência de ser muito viscosa (pouco fluida) e por isso solidifica rapidamente. Os vulcões com este tipo de lava têm tendência a explodir devido ao fato da lava facilmente obstruir a chaminé vulcânica. O Monte Pelée na Martinica é um exemplo de um vulcão deste tipo.
Se, por outro lado, o magma é relativamente pobre em sílica (conteúdo inferior a 52%) é chamado de máfico ou "básico" e causa erupções de lavas muito fluidas capazes de escorrer por longas distâncias. Um bom exemplo de uma escoada lávica máfica é a do Grande Þjórsárhraun (Thjórsárhraun) originada por uma fissura eruptiva quase no centro geográfico da Islândia há cerca de 8000 anos. Esta escoada percorreu cerca de 130 quilómetros até ao mar e cobriu uma área com 800 km².
Vulcão-escudo: o Havaí e a Islândia são exemplos de locais onde são encontrados vulcões que expelem enormes quantidades de lava que gradualmente constroem uma montanha larga com o perfil de um escudo. As escoadas lávicas destes vulcões são geralmente muito quentes e fluidas, o que contribui para ocorrerem escoadas longas. O maior vulcão deste tipo na Terra é o Mauna Loa, no Havaí, com 9000 m de altura (assenta no fundo do mar) e 120 km de diâmetro. O Monte Olimpus em Marte é um vulcão-escudo e também a maior montanha do sistema solar.
Cones de escórias: é o tipo mais simples e mais comum de vulcões. Esses vulcões são relativamente pequenos, com alturas geralmente menores que 300 metros de altura. Formam-se pela erupção de magmas de baixa viscosidade, com composições basálticas ou intermediárias.
Estratovulcões: também designados de "compostos", são grandes edifícios vulcânicos com longa atividade, forma geral cônica, normalmente com uma pequena cratera no cume e flancos íngremes, construídos pela intercalação de fluxos de lava e produtos piroclásticos, emitidos por uma ou mais condutas, e que podem ser pontuados ao longo do tempo por episódios de colapsos parciais do cone, reconstrução e mudanças da localização das condutas. Alguns dos exemplos de vulcões deste tipo são o Teide na Espanha, o Monte Fuji no Japão, o Cotopaxi no Equador, o Vulcão Mayon nas Filipinas e o Monte Rainier nos EUA. Por outro lado, esses edifícios vulcânicos são os mais mortíferos da Terra, envolvendo a perda da vida de aproximadamente 264000 pessoas desde o ano de 1500.
Caldeiras ressurgentes: são as maiores estruturas vulcânicas da Terra, possuindo diâmetros que variam entre 15 e 100 km². À parte de seu grande tamanho, caldeiras ressurgentes são amplas depressões topográficas com uma massa elevada central. Exemplos dessas estruturas são a Valles (EUA), Yellowstone (EUA) e Cerro Galan (Argentina).
Vulcões submarinos: são aqueles que estão abaixo da água. São bastante comuns em certos fundos oceânicos, principalmente na dorsal meso-atlântica. São responsáveis pela formação de novo fundo oceânico em diversas zonas do globo. Um exemplo deste tipo de vulcão é o vulcão da Serreta no Arquipélago dos Açores.
2.2 - Génese dos vulcões
Os movimentos e a dinâmica do magma, tal como a maior parte do interior da Terra, ainda são pouco conhecidos. No entanto é sabido que uma erupção é precedida de movimentos de magma do interior da Terra até à camada externa sólida (crosta terrestre) ocupando uma câmara magmática debaixo de um vulcão. Eventualmente o magma armazenado na câmara magmática é forçado a subir e é extruído e escorre pela superfície do planeta como lava, ou o magma pode aquecer água nas zonas próximas causando descargas explosivas de vapor; pode acontecer também que os gases que se libertam do magma projetem rochas, piroclastos, obsidianas e/ou cinzas vulcânicas. Apesar de serem sempre forças muito poderosas, as erupções podem variar de efusivas a extremamente explosivas.
A maioria dos vulcões terrestres tem origem nos limites destrutivos das placas tectônicas, onde a crosta oceânica é forçada a mergulhar por baixo da crosta continental, dado que esta é menos densa do que a oceânica. A fricção e o calor causados pelas placas em movimento leva ao afundamento da crosta oceânica, e devido à baixa densidade do magma resultante este sobe. À medida que o magma sobe através de zonas de fratura na crosta terrestre, pode eventualmente ser expelido em um ou mais vulcões. Um exemplo deste tipo de vulcão é o Monte Santa Helena nos EUA, que se encontra na zona interior da margem entre a placa Juan de Fuca que é oceânica e a placa Norte-americana.
2.3 - Ambientes tectónicos
Os vulcões encontram-se principalmente em três tipos principais de ambientes tectónicos:
Limites construtivos das placas tectónicas
Este é o tipo mais comum de vulcões na Terra, mas são também os observados menos frequentemente dado que a sua atividade ocorre maioritariamente abaixo da superfície dos oceanos. Ao longo do sistema de riftes oceânicos ocorrem erupções espaçadas irregularmente. A grande maioria deste tipo de vulcões é apenas conhecida devido aos sismos associados às suas erupções, ou ocasionalmente, se navios que passam nos locais onde existem, registam elevadas temperaturas ou precipitados químicos na água do mar. Em alguns locais a atividade dos riftes oceânicos levou a que os vulcões atingissem a superfície oceânica: a Ilha de Santa Helena e a Ilha de Tristão da Cunha no Oceano Atlântico e as Galápagos no Oceano Pacífico, permitindo que estes vulcões sejam estudados em pormenor. A Islândia também se encontra num rifte, mas possui características diferentes das de um simples vulcão. Os magmas expelidos neste tipo de vulcões são chamados de MORB (do inglês Mid-Ocean Ridge Basalt que significa: "basalto de rifte oceânico") e são geralmente de natureza basáltica.
Limites destrutivos das placas tectónicas:
Estes são os tipos de vulcões mais visíveis e bem estudados. Formam-se acima das zonas de subducção onde as placas oceânicas mergulham debaixo das placas terrestres. Os seus magmas são tipicamente "calco-alcalinos" devido a serem originários das zonas pouco profundas das placas oceânicas e em contacto com sedimentos. A composição destes magmas é muito mais variada do que a dos magmas dos limites construtivos.
Hot spots ou pontos quentes:
Os vulcões de hot spots eram originalmente vulcões que não poderiam ser incluídos nas categorias acima referidas. Nos dias de hoje os hot spots referem-se a uma situação bastante mais específica - uma pluma isolada de material quente do manto que intercepta a zona inferior da crosta terrestre (oceânica ou continental), conduzindo à formação de um centro vulcânico que não se encontra ligado a um limite de placa. O exemplo clássico é a cadeia havaiana de vulcões e montes submarinos; o Yellowstone é também tido como outro exemplo, sendo a intercepção neste caso com uma placa continental. A Islândia e os Açores são por vezes citados como outros exemplos, mas bastante mais complexos devido à coincidência do rift médio Atlântico com um hot spot. Não há consenso acerca do conceito de "hotspot", uma vez que os vulcanólogos não são consensuais acerca da origem das plumas "quentes do manto": se têm origem no manto superior ou no manto inferior. Estudos recentes levam a crer que vários subtipos de hot spots irão ser identificados.
Previsão de erupções:
A ciência ainda não é capaz de prever com certeza absoluta quando um vulcão irá entrar em erupção, mas grandes progressos têm sido feitos no cálculo das probabilidades de tal evento ter lugar ou não num espaço de tempo relativamente curto. Os seguintes fatores são analisados de forma a ser possível prever uma erupção:
Sismicidade:
Microssismos e sismos de baixa magnitude ocorrem sempre que um vulcão "acorda" e a sua entrada em erupção se aproxima no tempo. Alguns vulcões possuem normalmente atividade sísmica de baixo nível, mas um aumento significativo desta mesma atividade poderá preceder uma erupção. Outro sinal importante é o tipo de sismos que ocorrem. A sismicidade vulcânica divide-se em três grandes tipos: tremores de curta duração, tremores de longa duração e tremores harmónicos. Os tremores de curta duração são semelhantes aos sismos tectónicos. São resultantes da fraturação da rocha devido aos movimentos ascendentes do magma. Este tipo de sismicidade revela um aumento significativo da dimensão do corpo magmático próximo da superfície. Crê-se que os tremores de longa duração indicam um aumento da pressão de gás na estrutura do vulcão. Podem ser comparados ao ruído e vibração que por vezes ocorre na canalização em casas. Estas oscilações são o equivalente às vibrações acústicas que ocorrem no contexto de uma câmara magmática de um vulcão. Os tremores harmónicos ocorrem devido ao movimento de magma abaixo da superfície. A libertação contínua de energia deste tipo de sismicidade contrasta com a libertação contínua de energia que ocorre num sismo associado ao movimento de falhas tectónicas. Os padrões de sismicidade são geralmente complexos e de difícil interpretação. No entanto, um aumento da atividade sísmica num aparelho vulcânico é preocupante, especialmente se sismos de longa duração se tornam muito frequentes e se tremores harmónicos ocorrem.
Emissões gasosas:
À medida que o magma se aproxima da superfície a sua pressão diminui, e os gases que fazem parte da sua composição libertam-se gradualmente. Este processo pode ser comparado ao abrir de uma lata de um refrigerante com gás, quando o dióxido de carbono escapa. O dióxido de enxofre é um dos principais componente dos gases vulcânicos, e o seu aumento precede a chegada de magma próximo da superfície. Por exemplo, a 13 de Maio de 1991, 500 toneladas de dióxido de enxofre foram libertadas no Monte Pinatubo nas Filipinas. As emissões de dióxido de enxofre chegaram num curto espaço de tempo às 5 000 toneladas. O Monte Pinatubo entrou em erupção a 12 de Junho de 1991.
Deformação do terreno:
A deformação do terreno na área do vulcão significa que o magma encontra-se acumulado próximo da superfície. Os cientistas monitorizam os vulcões ativos e medem frequentemente a deformação do terreno que ocorre no vulcão, tomando especial cuidado com a deformação acompanhada de emissões de dióxido de enxofre e tremores harmónicos, sinais que tornam bastante provável um evento eminente.
Comportamento dos vulcões
Erupções freáticas (vapor).
Erupções explosivas de lava rica em sílica (e.g. riolito).
Erupções efusivas de lava pobre em sílica (e.g. Basalto).
Escoadas piroclásticas.
Lahars.
Emissões de dióxido de carbono.
Todas estas atividades podem ser um perigo potencial para o Homem. Para além disso a atividade vulcânica é muitas vezes acompanhada por sismos, águas termais, fumarolas e gêisers, entre outros fenómenos. As erupções vulcânicas são frequentemente precedidas por sismos de magnitude pouco elevada.
Ativos, dormentes ou extintos?
Não existe um consenso entre os vulcanologistas para definir o que é um vulcão "ativo". O tempo de vida de um vulcão pode ir de alguns meses até alguns milhões de anos. Por exemplo, em vários vulcões na Terra ocorreram várias erupções nos últimos milhares de anos mas atualmente não dão sinais de atividade.
Alguns cientistas consideram um vulcão ativo quando está em erupção ou mostra sinais de instabilidade, nomeadamente a ocorrência pouco usual de pequenos sismos ou novas emissões gasosas significativas. Outros consideram um vulcão ativo aquele que teve erupções históricas. É de salientar que o tempo histórico varia de região para região. Enquanto que no Mediterrâneo este pode ir até 3000 anos atrás, no Pacífico Noroeste dos Estados Unidos vai apenas até 300 anos atrás. Vulcões dormentes são considerados aqueles que não se encontram atualmente em actividade (como foi definido acima) mas que poderão mostrar sinais de perturbação e entrar de novo em erupção. Os vulcões extintos são aqueles que os vulcanólogos consideram pouco provável que entrem em erupção de novo, mas não é fácil afirmar com certeza que um vulcão está realmente extinto. As caldeiras têm tempo de vida que pode chegar aos milhões de anos, logo é difícil determinar se um irá voltar ou não a entrar em erupção, pois estas podem estar dormentes por vários milhares de anos. Por exemplo a caldeira de Yellowstone, nos Estados Unidos, tem pelo menos 2 milhões de anos e não entrou em erupção nos últimos 640.000 anos, apesar de ter havido alguma actividade há cerca de 70.000 anos. Por esta razão os cientistas não consideram a caldeira de Yellowstone um vulcão extinto. Pelo contrário, esta caldeira é considerada um vulcão bastante ativo devido à atividade sísmica, geotermia e à elevada velocidade do levantamento do solo na zona.
Alguns vulcões na Terra
Ojos del Salado (Andes, Chile Maior vulcão da Terra)
Monte Baker (Washington, EUA)
Vulcão de Cold Bay (Alasca, EUA)
El Chichon (Chiapas, México)
Pico de Orizaba (Veracruz/Puebla, México)
Cotopaxi (Equador)
Monte Fuji (Honshu, Japão)
Monte Hood (Oregon, EUA)
Monte Erebus (Ilha de Ross, Antártica)
Etna (Sicília, Itália)
Krafla (Islândia)
Hekla (Islândia)
Kick-'em-Jenny (Granada)
Kilauea (Havai, EUA)
Vulcão das Furnas (Ilha de São Miguel, Açores)
Klyuchevskaya Sopka (Kamchatka, Rússia)
Krakatoa (Rakata, Indonésia)
Mauna Kea (Havai, EUA)
Mauna Loa (Havai, EUA)
El Misti (Arequipa, Peru)
Novarupta (Alasca, EUA)
Pico (Ilha do Pico, Açores, Portugal)
Paricutín (Michoacán, México)
Monte Pinatubo (Filipinas)
Popocatépetl (México-Puebla, México)
Santorini (Santorini, Grécia)
Soufrière Hills , (Montserrat)
Monte Rainier (Washington, EUA)
Vulcão do Fogo (Ilha de São Miguel, Açores, Portugal)
Vulcão da Serreta, (Açores)
Vulcão da Urzelina, (Açores)
Monte Shasta (Califórnia, EUA)
Monte Santa Helena (Washington, EUA)
Surtsey (Islândia)
Tambora (Sumbava, Indonésia)
Teide (Tenerife, Ilhas das Canárias, Espanha)
White Island (Baía de Plenty, Nova Zelândia)
Vesúvio,(Baía de Nápoles, na Itália)
Mendanha - inativo -, Serra do Mendanha, Rio de Janeiro, Brasil)
São Domingos - inativo -, Serra de São Domingos, Poços de Caldas, Brasil
Vulcões em outros locais do sistema solar:
A Lua não possui grandes vulcões e não é geologicamente ativa, mas nela existem várias estruturas vulcânicas. Por outro lado crê-se que o planeta Vénus seja geologicamente ativo, sendo cerca de 90% da sua superfície constituída por basalto o que leva a crer que o vulcanismo desempenha um papel importante na modelagem da superfície volumosa do planeta. As escoadas lávicas estão bastante presentes e muitas das estruturas da superfície de Vénus são atribuídas a formas de vulcanismo que não se encontram na Terra. Outros fenómenos do planeta Vénus são atribuídos a erupções vulcânicas, tais como as mudanças na atmosfera do planeta e a observação de relâmpagos.
No planeta Marte existem vários vulcões extintos, sendo quatro dos quais grandes vulcões-escudo, largamente maiores do que qualquer um existente na Terra:
Monte Arsia
Monte Ascraeus
Hecates Tholus
Monte Olimpus
Monte Pavonis
PLACAS TECTÔNICAS
ERUPÇÃO VULCÂNICA
ESTRUTURA DE UM VULCÂO
* NOTA: NESSA PÁGINA VOCÊ ENCONTRA VIDEOS DE ERUPÇÕES VULCÂNICAS, OBSERVE A DIREITA.
(Fonte: WWW.WIKIPEDIA.COM.BR - WWW.GEOCITIES.COM.BR)
3 - FURACÕES:
De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA, "furacão" é um nome para um ciclone tropical que ocorre no Oceano Atlântico. "Ciclone tropical" é o termo genérico usado para sistemas de baixa pressão que se desenvolvem nos trópicos.
"Ciclones tropicais com ventos máximos de superfície com menos de 17 metros por segundo (62,7 km/h) são chamados de depressões tropicais. Assim que o ciclone tropical atinge ventos de 17 m/s, ele é chamado de tempestade tropical e recebe um nome (em inglês). Se os ventos chegarem a 33 m/s (119 km/h), então ele é chamado de "furacão".
Os furacões são definidos pelas seguintes características:
eles são tropicais, o que significa que são gerados em áreas tropicais do oceano próximas à linha do Equador;
são ciclônicos, o que significa que seus ventos fazem um turbilhão ao redor de um olho central. A direção do vento é anti-horária (oeste para leste) no hemisfério norte e horária (de leste para oeste) no hemisfério sul;
eles constituem sistemas de baixa pressão. O olho de um furacão é sempre uma área de baixa pressão. As menores pressões barométricas já registradas ocorreram no interior de furacões;
os ventos turbilhonam ao redor do centro da tempestade com uma velocidade de pelo menos 119 km/h.
Como se forma um furacão:
Os furacões se formam em regiões tropicais onde há água aquecida (no mínimo 27°C), umidade atmosférica e ventos equatoriais convergentes. A maioria dos furacões do Atlântico se inicia ao longo da costa ocidental da África, começando como tempestades violentas que se movem sobre as águas quentes do oceano tropical. Uma tempestade atinge o status de furacão em três estágios:
Depressão tropical: turbilhão de nuvens e chuva com ventos de velocidade inferior a 61 km/h.
Tempestade tropical: velocidade do vento de 61 a 118 km/h.
Furacão: velocidade do vento acima de 119 km/h.
Pode levar de algumas horas a vários dias para que uma tempestade intensa se transforme em um furacão. Apesar de todo o processo de formação do furacão não ser inteiramente compreendido, é necessário que ocorram três eventos para que os furacões se formem:
um ciclo de evaporação-condensação prolongado de ar oceânico quente e úmido;
padrões de ventos caracterizados por ventos convergentes na superfície e ventos fortes e de velocidade uniforme em maiores altitudes;
uma diferença de pressão do ar (gradiente de pressão) entre a superfície e a grande altitude.
O ar quente e úmido proveniente da superfície do oceano começa a se elevar rapidamente. À medida que esse ar quente se eleva, seu vapor d'água se condensa para formar nuvens de tempestade e gotas de chuva. A condensação libera o calor chamado calor latente de condensação. Esse calor latente aquece o ar frio nas alturas, fazendo com que ele suba. Esse ar que se eleva é substituído por mais ar quente e úmido proveniente do oceano abaixo. Esse ciclo continua, arrastando mais ar quente e úmido para a tempestade que se desenvolve e movendo continuamente o calor da superfície para a atmosfera. Essa troca térmica proveniente da superfície cria um padrão de vento que circula ao redor de um centro. Essa circulação é similar àquela da água que escoa por um ralo.
Ventos convergentes são ventos que se movem em direções diferentes. Os ventos convergentes na superfície colidem e empurram o ar quente e úmido para cima. Esse ar ascendente intensifica o ar que já está subindo da superfície, de modo que a circulação e as velocidades dos ventos da tempestade aumentam. Nesse meio tempo, os fortes ventos que sopram em velocidades uniformes nas altitudes mais elevadas (até 9 mil metros) ajudam a remover o ar quente ascendente do centro da tempestade, o que sustenta o movimento contínuo do ar quente proveniente da superfície e mantém a tempestade estruturada. Se os ventos de grande altitude não soprarem na mesma velocidade em todos os níveis (se houver cisalhamento do vento), a tempestade perderá a estrutura e se enfraquecerá. O ar sob alta pressão na atmosfera superior (acima de 9 mil metros) acima do centro da tempestade também remove calor do ar ascendente, intensificando ainda mais o ciclo do ar e o crescimento do furacão. À medida que o ar sob alta pressão é sugado para o centro de baixa pressão da tempestade, a velocidade dos ventos aumenta.
Partes de um furacão
Assim que o furacão se forma, ele possui três partes principais:
Olho: o centro de baixa pressão e tranqüilo da circulação.
Parede do olho: área ao redor do olho com os ventos mais rápidos e violentos.
Raias de chuva: raias de tempestades violentas que circulam para fora do olho e que são parte do ciclo de evaporação/condensação que alimenta a tempestade.
( Fonte: www.ciencia.hsw.uol.com.br/furacoes.htm)
IMAGEM DE FURACÃO TIRADA DE SATÉLITE.
FURACÃO KATRINA QUE DEVASTOU NOVA ORLEAENS / E.U.A
DESTRUIÇÃO CAUSADA POR FURACÃO.
(Fonte: www.wikipedia.com.br)
Assinar:
Postagens (Atom)