Recentemente foi anunciado que o Brasil apresenta o 6º maior PIB (Produto Interno Bruto) do mundo. O que isso significa para nosso país e sobretudo para o nosso povo. Primeiro precisamos entender o que é PIB.
O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer seja, países, estados, cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região.
Fonte: www.wikipedia.org
A grande dificuldade do Brasil, é transformar toda a riqueza gerada pela economia, em benefícios para a sua população, pois se crescemos o PIB continuamos a patinar na 84ª posição do IDH.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para separar os países desenvolvidos (muito alto desenvolvimento humano), em desenvolvimento (desenvolvimento humano médio e alto) e subdesenvolvidos (desenvolvimento humano baixo). A estatística é composta a partir de dados de expectativa de vida ao nascer, educação e PIB (PPC) per capita (como um indicador do padrão de vida) recolhidos a nível nacional. Cada ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas.
Fonte: www.wikipedia.org
Pib Per Capta: Os indicadores econômicos agregados (produto, renda, despesa) indicam os mesmos valores para a economia de forma absoluta. Dividindo-se esse valor pela população de um país, obtém-se um valor médio per capita:
O Brasil ultrapassou o Reino Unido e já é a sexta maior economia do mundo. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro — soma de todos os bens e serviços produzidos — projetado pelo Centro de Pesquisas para Economia e Negócios (CEBR), sediado em Londres, chegará a US$ 2,52 trilhões este ano. À frente do Brasil estão França, Alemanha, Japão, China e Estados Unidos, o primeiro colocado. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o país ainda levará de 10 a 20 anos para atingir o padrão de vida europeu, mas garantiu que passará logo a França e a Alemanha, que estão com suas economias “em marcha lenta”. O PIB francês calculado pelo grupo inglês é de US$ 2,8 trilhões em 2011. No ano passado, a economia brasileira já havia passado à frente da Itália, que permanece na oitava posição.
O levantamento do CEBR teve destaque no jornal The Guardian e a notícia foi a mais vista da página do diário britânico na internet ontem pela manhã. Mas, apesar de toda a repercussão internacional, as diferenças entre Brasil e Reino Unido ainda são gritantes: basta lembrar a desigualdade social e as más condições de vida da população brasileira e a boa infraestrutura de transporte público e o nível de organização de Londres para sediar as Olimpíadas de 2012.
A renda per capta do brasileiro (resultado do PIB dividido pela população) de US$ 10,7 mil, em 2010, ainda está muito longe da dos súditos da rainha Elizabeth II. Corresponde a 29%, menos de um terço da renda per capta do britânico, de US$ 36,2 mil, conforme dados de um estudo recente do banco Goldman Sachs. Mesmo figurando entre as maiores economias do planeta, o Brasil ainda está na lista da vergonha no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU). No ranking com 187 países liderado pela Noruega, o país figura na 84ª colocação, atrás de vizinhos latino-americanos, como Chile, Argentina, México, Bahamas, Panamá e Venezuela. Na avaliação do economista sênior para América Latina da Economist Intelligence Unit (EIU), Robert Wood, até 2030, a renda per capita do Brasil vai continuar sendo um terço da dos Estados Unidos. “Em outras palavras o Brasil vai levar pelo menos 25 anos para entrar na lista das nações de rendimento elevado”, disse.
O estudo do CEBR também faz projeções para os próximos anos. Em 2020, de acordo com o trabalho, o Brasil continuará em sexto lugar entre as maiores economias, com um PIB de US$ 4,26 trilhões, atrás de Estados Unidos (US$ 21,83 trilhões), China (US$ 17,88 trilhões), Japão (US$ 7,63 trilhões), Rússia (US$ 4,58 trilhões) e Índia (US$ 4,50 trilhões). Na sequência, estarão: Alemanha, França, Reino Unido e Itália.
Fonte: www.correiobraziliense.com.br
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